sábado, 19 de setembro de 2009

Destino Fatal


Morrerei sim!
E feliz!
E que enterrem comigo,
Meu romantismo arcaico...
Tolo e fosco.

Que se exploda o que não entendem,
Em poucos dias,meses ou ano,
Estarei a anos luz disso aqui!

De um mundo hipócrita, mesquinho,
E anti-romantico

Espero que o mar faça seu serviço,
Me leve,
Enquanto isso...
Que o mar me acolha,
Acolha minhas lágrimas,
Para que nenhum pseudo-amor as veja

O outro mundo será bem melhor do que esse.
Não tenho dúvidas.
Preciso de uma caneta e um papel.
E ficarei bem sozinho no céu.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sem questionamentos


É a grande saída.
Se você suspeitar de algo,
Se você achar aquilo um fato,
Consumado,
Não questione.

Ao ver algo errado,
Feche seus olhos,
Não pergunte,
Não sinta,
Não questione.

Se desconfiar de algo,
Confirme que acredita,
Que confia,
E que nunca irá desconfiar(novamente).

Com isso,
polparás lágrimas,
polparás discussões,
Não deixará tristes os corações.
Não questione.

Sem porquês,
Aceite as coisas como elas são,
E no dia que tu não aceitares,
Não questione.

Veja o mundo de outro jeito,
Idealize o imperfeito,
Sorria,forçado ou não,
Simplesmente,
Não questione.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Asas cortadas


Um pássaro com asas,
Voa livre,leve e solto,
Sem limites.

Da mesma forma,
Um homem romântico,
Com sua loucura e exagero,
Mas com muito zelo,
Voa como um pássaro.

Mas, cortam-se as asas,
O pássaro não voa mais,
não faz mais o que ele faz.
Limitado,preso e fulgás.

Na verdade,todos somos pássaros,
Com asas ou sem asas,
E sem asas nos sentimos assim,
Pássaros sem voo e esperando seu fim

E o homem se sente assim,
Sem sonhos,sem emoções,
Com vida real,
Deixando de lado seu ideal.

Sem asas,não somos infelizes,
Apenas viveremos o que de fato é,
E não o que idealizamos,
O que sonhamos.

A vida é difícil,
E é assim que terá que ser

Se os voos são incompreendidos,
O jeito é ficar com os pés no chão.
É jeito,
Não tem jeito.

sábado, 12 de setembro de 2009

Meu romantismo e eu


Só eu entendo ele e ele me entende.

Para sociedade,
Somos exagerados,
E com isso,
Castigados.

Vivemos intensamente,
Sentimos as maiores dores que se sente,
E sempre ficamos só.

Não adiantam palavras ,
Ninguém entenderá.
E ninguém aplaudirá.

Nos magoamos fácil,
Planejamos o mês de maio,
Quando ainda estamos em setembro.
Eu me lembro...
Dos dias de incompreensão.

O silêncio,
O fingimento,
E está tudo bem.

Que minhas lágrimas,
Meus exageros,
Minhas ilusões,
Meus sonhos,
Seja compartilhado apenas,
Com meu romantismo.

Esclarecedor,
Que essa dor,
Ou esse fervor,
Estarei só,
Na perplexidade do incompreensível.

Inadmissível,
Mas hoje em dia,
Os valores estão perdidos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A praia inteira...


Toda a praia,
Todo o grão de areia,
Todas as gaviotas...
ilhotas...

Tudo só para nós.
Algo que não se descreve,
Que não se repete...
...com outra pessoa.
Pois sempre a natureza,
Trará um jeito de nos surpreender.

Um amor,
Onde sussurros são ouvidos por dunas,
Por ondas...

Um olhar...
E minha dúvida,
Olhar nos seus olhos,
Ou olhar para um céu,
Estrelado só para nós?

Até nisso,Deus escolheu.
O cenário perfeito,
E não tem outro jeito.

Os ventos litorâneos,
Nos responderam com encanto,
Nosso amor não se limita,
Nosso amor é puro,
E para alimentar nosso amor,
Só uma praia inteira.

domingo, 6 de setembro de 2009

Insignificantes...


São mudanças...
Inerentes,
Impertinentes,
Mas desistentes.

Mudamos,para agradar,
Para de verdade amar.

Mas o que recebemos?
Nada!
Vida ingrata.

Continuar da mesma forma?
Mudar?
Escolher a solidão de vez?

Não sei,
São coisas...
Insignificantes.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Carência é amor?


Se ela está só
Sozinha...
Somente só...

Ninguém dá amor,
Ninguém dá fervor...
E é aquele eterno frio,
Sem calor.

E você aparece na vida dessa pessoa.
Ela se apaixona,
Ela te ama.
Com você ela voa.

Mas será tudo sincero?
Honesto?
Necessita de inquérito?
Talvez...

O presente é confuso,
Pela sua cabeça vai passar tudo.
Queríamos nós,
Que se apaixonassem...
Os verdadeiros amantes,
e não os carentes,
descontentes e inteligentes.

A inteligencia,
Muitas vezes anda em sentido contrário,
Ao amor.

Rezarei pra eu ser uma exceção,
E cantar a mais bela canção,
Sobre o amor verdadeiro.