sábado, 12 de setembro de 2009

Meu romantismo e eu


Só eu entendo ele e ele me entende.

Para sociedade,
Somos exagerados,
E com isso,
Castigados.

Vivemos intensamente,
Sentimos as maiores dores que se sente,
E sempre ficamos só.

Não adiantam palavras ,
Ninguém entenderá.
E ninguém aplaudirá.

Nos magoamos fácil,
Planejamos o mês de maio,
Quando ainda estamos em setembro.
Eu me lembro...
Dos dias de incompreensão.

O silêncio,
O fingimento,
E está tudo bem.

Que minhas lágrimas,
Meus exageros,
Minhas ilusões,
Meus sonhos,
Seja compartilhado apenas,
Com meu romantismo.

Esclarecedor,
Que essa dor,
Ou esse fervor,
Estarei só,
Na perplexidade do incompreensível.

Inadmissível,
Mas hoje em dia,
Os valores estão perdidos.

Um comentário:

Jessica Muniz disse...

Sentimentos como os descritos no poema são avassaladores e mesmo quando não o sentimos na pele conseguimos senti-los através de textos como esse.
Obrigada pela ótima postagem.
Abraços