quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um burro feliz


É tudo um sonho.
Idealizei e até pedi,
Para a suposta trovadora não ir embora.

Eu que vi o que vi,

Passei o que passei,
Destrui passados meus,
Abri caminhos,
Portas,
Com ou sem minha maturidade.

No conto de fadas que eu achava que eu vivia,

Eu conhecia uma moça,
Que caía de cabeça em tudo,
Sem garantias,
Porque o amor,não exige garantias.

Sem certezas,
Porque só o que é certo na nossa vida,
É a nossa morte.

O amor não é certeza,

Não é claro e objetivo,
E só se ama,quem se joga,
Sem pensar nas conseqüências.

Mas o tempo passou,

E depois de tudo no direito ela achou,
De acabar tudo.
E me viu pedir por um tudo,
Para não ir embora.

O trovador foi escondido,

Por não dar garantias,
Por não dar certezas,
As quais ele já dava,
No mundinho dele.

Planos feitos de uma maneira rápida e avassaladora,

Nem isso foi capaz,
E a moça queria mais,
E se não tinha,
Não via necessidade para tanto.

Mas ela não tem culpa,

Ela não é trovadora,
E vive no mundo de amores,
Que acabam,que se limitam.

A culpa sempre será do trovador,

Que sempre será exagerado,
Que fará confusão por nada,
Onde o nada pra ele é a própria vida.

Esconder-me foi a solução da preferida,

Pois ela precisava,
Da tão esperada,
Garantia.

E o melhor de tudo,

Quem se ofende,
É quem não entende,
O valor de um trovador.

Talvez eu não tenha sido inteligente o suficiente.
Mas pra mim,o amor é ter em mente,
A dúvida de uma escolha

E aqui fico eu,

Esperando o trem partir,
Ou me partir
Com o coração partido,
E mais uma vez,
Sem partido.
E nas tempestades que eu fiz,
Afoguei-me de tanto amor.

Amor de idade média,

E eu Sinto muito,
Não entendo os valores atuais.
Morre-se só aos poucos.
Ser dispensável,
Pra mim é costume.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O real sentido da palavra dor.


A sua certeza do fim,
Era a certeza do meu fim.
Procurava em lágrimas,
Em desespero,
A solução.

Encontrei na humildade,
Retirando do fundo do meu coração,
Pedindo perdão,
Na mão o coração
Destruindo por dentro,
Qualquer mágoa.

Não sei por quanto tempo,
Você falou que estávamos terminados.
Eu sei que estava eu,
Diante do meu carrasco,
Esperando a guilhotina,
Decepar meus sonhos.

Esperava sem sonhos,
E você fora do meu carro,
Uma rua,uma contra-mão,
Uma fuga.

Definhar,morrer aos poucos.
Declarar guerra sozinho,
À todas as Coréias.
Foi minha cólera,
O meu maior desengano,
O meu pior pesadelo,
Um filme de horror.

Se não for com você,
Sejas feliz com outro,
Pois o outro mundo
Receberar-me de braços abertos.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Quando você acorda



Olhos fechados,
Que abrem os meus,
A refletem a luz nos teus.

Seus cabelos,
Avoroçados e bagunçados,
Mas eternamente arrumados,
Aos meu coração.

Seu hálito,
Quente como meu corpo,
Esperando o seu,
Para fazer o primeiro amor do dia.

Os lenções,
Marcas de um desejo avassalador,
E acordar ao seu lado,
Morrem os medos e a dor.

Mau-hálito,mau humor,
Olhos sujos ou coisas do tipo,
Isso definitivamente não existe.
Eu estou falando de amor,
Digo e repito,
E quem ama sabe e quem não ama não entende,
Que eu estou falando de amor

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A trovadora valoriza o trovador.




O trovador no mundo atual,
Vive em conflitos,
E desvalorização de ideal.

Então ele adoece,
Ele briga,
Ele se entristece.

Mas existem tratamentos para isso.
Ainda existem pessoas para nos curar.

Em um dia,
Nos dão carinho,
Que não dão em meses.

Os outros,
Acham que requer tempo,
Para carinho,dedicação e preocupação.
Mas os outros,
Se esquecem,
Que pessoas especiais ainda existem.

Elas sabem,
Que não somos iguais aos outros homens,
Que somos romanticamente superiores,
E por isso nos reconhecem,
E se dedicam a nós.

E basta um dia,
Pra o trovador ser o ser...
Mas feliz por toda a vida.
E ele nunca esquecerá desse dia.

Nosso romantismo,
Jamais será em vão,
Existem sim,
Trovadoras eternamente romanticas e sensuais.

E  só temos a agradecer,
Pois Deus ajuda,
A quem merece.

Elas no carinho,
Na cama,
Em cima,
Ou embaixo de nós,
São insuperáveis.

Estão em extinção,
Mas nós trovadores cuidaremos bem delas.
O romantismo ainda existe,
O exagero ainda existe,
E agora eu acredito nisso.

A nossa dedicação,é mútua.
E a nossa tristeza,
Não mais existirá.

Devemos saber conviver com o amargo,
Pois o doce nos espera.

São nossas guerreiras,
E agora somos protegidos.
O amor na sua essência,
Longe de carências,
Existe.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Uma dor já conhecida



Em toda a minha vida,
Segue-me uma conhecida,
A mais amiga.

A dor...
Do desafeto,da solidão,da ingratidão,
A dor de não ser valorizado,
Desprezado e desnorteado

Coleciono frases ditas em bocas profanas de amor:
-Fique longe de mim!
-Cortarei o mal pela raíz.
-Não tenho pena de você.
-Mentiroso.
E tantas outras.

Coleciono também,
Mulheres que dizem 'eu te amo'
Mas se enganam,
E machucam,ferem ou não fazem nada.
Falam,mas nunca fizeram.
E um dia,de alguma forma,serei esquecido.

Essa dor,
Conhece as facetas do amor,
Onde os tapas,
Feridas e mágoas,
São mais reais,
Do que as declarações e ilusões,
Faladas pela boca de tristes donzelas,
Que se dizem inocentes.

É um fim conhecido,
E eu não vejo novidade nisso.

Lamentável,
Que o primeiro amor,
De um trovador,
Seja sua maior queda.

Tudo tende a se tornar,
Um desastroso passado a ser esquecido em outra vida.
Ou não.
Enfim,o amor é único.
Não tive o que sonhei,
Mas amo o gosto do limão-lima.

domingo, 12 de dezembro de 2010

A noite da noite.








Não foi uma noite qualquer


Não foi uma noite simples e

Não deve ser esquecida



Choveu,

Lágrimas,decarações.

Fez frio,

Quando eu senti um vazio,

E fez calor,

Quando ela me abraçou e no meu ombro chorou.



Muitas vezes,

Faltam-me versos pra descrever,

Faltam-me palavras,sussurros,

E insumos.

Se tinha estrelas no céu eu não sei


O que eu sei é que você ali,

Era a minha estrela.

E você ainda controlava o tempo e...

...as horas se arrastavam,

Pra aproveitarmos cada momento,

Daquela noite.



É algo que ficará guardado pra sempre,

Na memória,

Na minha história,

Na minha mente,

No meu coração,

Nos meus atos,

Nos meus versos.


E por todas as noites da minha vida,


Aconteça o que acontecer,

Aqui ou em outro mundo,

Lembrarei e voltarei no tempo com tudo.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Nessas horas,sou discreto.




Cheio de alarme,
Cheio de alarde,
Gritando e pulando,
E com a voz feia alto canto.

Mas existem coisas,
Que falar,gritar,
É expor medo,
Sentimento e sofrimento.

E chega a hora de ser discreto,
Mesmo que uma bala certa,
No próprio coração pareça,
Que será a salvação.
A minha salvação,
Que apenas meu travesseiro,
Seja molhado pelas minhas lágrimas.

Tenho 70 opiniões,
80 motivos,
90 desconfianças,
E 2 segundos pra me conter.

Tudo meu é muito grandioso,
Vontades,declarações e tempestades.
Contudo,pra tudo,
Tem sua hora.

Palavras,atos,fatos,fardos,
Devem ser sutis,
E quando eu me voltar para meu mundo,
Torno tudo,
Sempre indiscreto e exagerado.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Dias de chuva

Acordo e vejo o sol,
Sei muito bem o que fazer,
Com ou sem você.

Tem a me esperar,o mar.
Nadar,remar,surfar.
Cair,submergir,continuar,
Do mar sair e,
Admirar que o sol me traz.

Contudo,
Se amanhã nascer chuvoso,
O que farei?
Por onde andarei?

A misteriosa chuva,
Traz a surpresa,
A incerteza de um ato,
Vontades que vem ao acaso.

Ou melhor,
Vontades que caem do céu,
Por cada nuvem desenhada.

Posso ir muito bem de novo à praia,
De terno ou de jaleco.
Perder-me em poças d'água,
Brincar,amar,correr.
Ficar molhado e não me enxugar.
Cantar desafinado em frente ao seu condomínio,
Mesmo que Abel , Lacerda,Maria ou Cabral esteja dormindo,
E mesmo que eu não entenda mais o que raios escrevi,
Já que a chuva borrou minha folha inteira.

Poderia trazer flores,
Roubadas dos mais belos jardins do centro ou do alecrim,
As mais encharcadas.

Poderia tirar minha roupa inteira,
Mostrar seu nome tatuado,
A água da chuva a gelar meu corpo(de gelo eu entendo),
Por mais que em vão,
Pois ele arde em prazer e amor por você.

Casar-me nesse dia seria perfeito.
Entrar na igreja,
Ensopado,bagunçado,
Você me olha com seu véu e grinalda,
Adocidada,perfumada e arrumada
e...
Sinto-me que serei abandonado aí.

Daí você fala:
-Amor,diga logo sim pra mim!
Que minha lua de mel será na chuva.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Trovador

Tem mil donzelas a vida toda,
Mas ao acaso conhece alguém e,
Dá a sua vida inteira,
Dedicada a apenas uma amada.

Quando a encontramos,
Nos jogamos,
Assustamos a pobre amada,
Com promessas,com mimos,
Carinhos,preocupações.

Somos tão intensos,
Que exagerado é pouco.
E por muitas vezes,
Senão a maioria,
Não somos entendidos,
E somos julgados.

O nosso amor é eterno,
Mas a nossa presença vai até onde suportarmos as quedas e feridas.

Então,
Chega um dia que não suportamos mais as dores,
As incompreensões,a falta de carinho e de presença em nossa vida.

A amada,não sabe o bem que tem,
E mutila dia após dia,
E sem a doçura que merecemos nela,
Enfraquecemos e vamos embora,
Da mesma forma que chegamos.

Inesperadamente,
Nos afastamos a cada minuto,
Ajudados pelo destino que não nos fez sentir amados.

Sabemos do futuro de solidão,
Mas é preferível,
Dedicar-se a apenas uma mulher
Pois,
Ela não é substituível.

É verdade,
Que a moça queima planos e sonhos,
Mas jamais deixará de ser amada e idolatrada.

domingo, 28 de novembro de 2010

Não estou interessado,mas...


Dou mil jeitos.
Talvez seja isso,
O interessado dá UM jeito,
E o desinteressado dá mil jeitos.

Quer uma prova?
Pois bem,
Não penso em continuar dessa forma,
Não tenho interesse em ser desvalorizado,
Não tenho interesse em me desgastar,
Nem te agradar em vão.

Se eu tivesse interessado,
Eu daria um jeito pra continuar o relacionamento,
E o único jeito seria
Viver apenas o momento.

Mas eu não estou interessado,
Em viver momento,
E sim viver um futuro,
Com um presente planejamento.

E então pra sempre darei mil jeitos,
Mil "eu te amos",
Mil beijos,
Mil loucuras de amor,
Mil sacrifícios,
Nos próximos mil anos.

Amar é isso,
O resto é ilusão,
O resto é empolgação.

Pobres mortais.
Imortais como eu(raros nesse mundo),
Ingênuos de coração,
Que sozinhos ou acompanhados,
Na solidão ou com o meu amor,
Terei mil noites de fervor.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Os exagerados são mais felizes


Excessivamente mais felizes.
No amor ou na dor,
Elevamos a um nível máximo,
E damos o nosso máximo.
Em versos,falas,atitudes,cantos.

Sabemos que podemos cumprir tudo que dizemos,
Pois nossos sonhos são do tamanho dos nossos sentimentos,
Gradiosos,salvadores da pátria,
Os verdadeiros mártires do amor.

Quando choramos,
Choramos até esgotar a ultima lágrima.
Da mesma forma intensa,
No rufar de uma alegria.

Descrição é algo que não se aplica a nós.
E quando estamos sós,
Gritamos para um mundo inteiro,
O que sentimos, o que nos fazem flutuar,
E o que nos fazem cair também.

Com exageros,
Não andamos com os pés,
Somos como anjos,
Temos asas,
Prontas para salvar nossa amada.

A vida real é oposta a vida que levamos.
E por muitas vezes somos derrotados.
Por uma sociedade que não nos entende.

Cazuza,Renato Russo,
Nelson Gonçalves e um pequeno mundo...
De exagerados,que morreram ainda vivos,
Com seus versos fortes,verdadeiros e momentaneamente fiéis.

Foram por muitas vezes
Incompreendidos por suas escolhas,
Até se renderem a uma realidade...
A qual com humildade permitiram que os outros estivessem certos...
Os outros que são os meio-termos,os pacientes,os racionais,os realistas,
Ou seja,os atuais.

Os exagerados são uma espécie em extinção
Lutadores do mundo atual,
Com suas armas rústicas,
Das mais verdadeiras,
Mas inoperantes atualmente aos valorosos "armamentos".

E o que dizer da amada de um exagerado?
Ela tem tudo que nunca teve.
Coisas boas e coisas ruins.
Mas principalmente surpreendentes.

São as mais amadas,
Idolatradas,
As que mais nos preocupamos,
Brigamos e oramos.

É claro que esse é o mundo particular,
Dos exagerados em amar,
Que tudo vai além de um entendimento lógico.

Até em desenhos eles aparecem.
Shrek,um ogro que ama com toda a sua força,
Contrário á sua natureza,
E que resgata a princesa Fiona,
De um mundo cruel,real e desigual.
Salva sua vida e a dele,
E se amam exageradamente,
Com todos os defeitos e virtudes.

"Vida louca,
Exagerada,
Quero um milhão de amigos,
E imaginar a minha vida,
Como um musical dos belos e saudosos anos 30."

Os exagerados são eternos,
Quando morrem,
Tornam o céu estrelado de anjos,
E seus versos serão eternizados.

Mesmo que não estejam mais aqui,
Suas palavras estarão eternamente presentes de alguma forma.

O fim do romantismo,no seu fim.


Você não me entende,
Você nao se entende,
E por você não me entender,
Algo tão simples de ser entendido,
Morre o romantismo.

Uma ligação,uma mensagem,
Um incentivo.
É,talvez eu exija demais.
Ou talvez eu exija agora de menos.

Quando supostamente exijo muito,
Estou cobrando,
Estou desmerecendo,
E perdendo tempo,
Ao discutir.

Obviamente para isso,
Têm-se uma explicação.
Sua inexperiência,
Torna um conselho,
Semelhante a um carão.
Um incentivo,
Vira desmotivação.
Uma doce e infantil imaturidade,
Normal da sua idade.

Quando eu passar a exijir menos(ou nao exigir),
Estarei namorando e não enamorado.
Sem planejamento,
Sem pensar no futuro,
Quiçá em casamento.

Não existirá brigas,nem exageros.
Tanto fará como faria,
Até de você aos poucos,
Esquecer de vez.

Infelizmente alguns fins,
Tem seu fim,
Palavras que são letais para um pobre romantismo antigo,
Solução?
Eu teria,eu poderia,
É...
Adeus.

sábado, 13 de novembro de 2010

Absurdamente incrível


Você me interpreta,
Você me tenta,
E você me faz pensar.

Julga-mes com uma destreza,
Imparcial e inverossímel.

Em troca de palavras e destratos,
Tu me colocas no devido lugar,
Como uma jogadora de xadrez,
Movendo suas peças com cautela.

A sua vitória,
Será ao som de uma marcha nupcial.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ceguei.


E foi o amor.
Que me cegou.

Como,eu com toda minha experiência,
Acreditei,
E me joguei?

Está mais do que na hora,
De seguir meu caminho.
Mas,dessa vez não vou só.

Carrego na minha mochila,
Muito amor,
Que tenho,
Pela minha pequena menina.

Não consigo caminhar pra frente,
E os segundos são dolorosos.

Preciso me distanciar,
Preciso mentir,
E dizer que não a amo,
E chorar,
Pela frustração de um dia querer amar de verdade.

Amigos,família.
Todos sabem o que eu quero,
E o que eu sempre quis.

Ser amado por alguém que amo,
Namorar,noivar,casar.

Sigo com meus planos,
Objetivos,
Mas é tudo muito forte pra mim.

O trem está partindo.
Agora,
Sou um cego,que ama pela primeira vez.
E que chorará por noites.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Escondido


Escondido com minhas poesias,
Promessas que sei que cumpriria,
Com defeitos e mania...

Escondido,
Com meus ciúmes,
Com meus medos,
Com minhas decepções.

Escondido,
Com meus sonhos,
Desejos e vontades.

Escondido,
Das declarações de amor em exagero,
Da doação,
Do que não entendem.

Então apareço,
Como um ser inerte,
E mesmo que não pareça ter fé,
Esta,também se encontra escondida.

É a melhor maneira de se defender do mundo,
Das incompreensões,
Da mulher que eu amo,
Que não me entende,
Mas talvez ela me entenda,
Seja eu escondido,
Ou longe dela.

Por ela,
Tudo que eu fiz,faço e farei,
Será por amor.

Seja amar em exagero,
Amar em silêncio,
Ou amar sozinho.

domingo, 31 de outubro de 2010

O real significado de 'fazer amor'


Chegou ao fim,
E olhando profundamente nos seus olhos,disse:
Eu te amo.

O que era uma mera cena trovadoresca,
Agora foi real,
Os versos que se encontravam apenas em prosa e poesia,
Fez-se concreto na minha vida.

A primeira vez,
Do meu primeiro amor,
Onde meu único ideal,
é fazer de coração.

Nessas horas,
Pra quem faz amor,
Não existem preocupações irrelevantes,
Apenas doação,
De corpo e alma.

Agora sei a diferença,
Entre fazer sexo e amor.

No sexo,
Nos preocupamos com quem não devemos falar,
E se fomos bons o suficiente para satisfazer.
As palavras de amor,
São deixadas de lado,
Levando-se em consideração,
Apenas desejo carnal.

E realmente,
Fazer sexo é algo simples,
Basta sentir a necessidade.
É a causa do encontro entre o homem e a mulher.

Fazer amor,
É bem diferente.
É a consequência do encontro entre homem e mulher,
É o que sempre será lembrado e frutificado.

A maior satisfação de um homem digno,
É fazer amor e ser amado.
Algo raro,
Mas não custa sonhar.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Sugeita suja.


E nem precisa você tomar banho
Até porque não estas mais nos meus sonhos,
e a doce menina que um dia eu conheci,
Deve ter se escondido
E então ficou a mulher que está aí.

Provavelmente nos braços de outros homens,
E procurando a alegria em cada copo,
Em cada gole,em cada farra,em cada devaneio.

Falo contigo por educação,
E me sinto curado,
Sem nenhum arranhão.

Você se perdeu,
Você me perdeu.
São encantos,que se dilaceram.

Nas madrugadas,
Ainda te ligo.
Principalmente nos momentos alcoólicos da vida de um homem.
Mas graças a Deus,
São momentos estes poucos,
E admito que me sinto um porco,
Quando estou no seu nível.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Desaparecido


Sem contatos telefônicos,
Sem aparição,
Sem voz.

Tu vais me procurar,
Em todos os lugares,
Sites e bares,
Ruas e cartazes.

Fui sequestrado,
E o preço do meu resgate,
Não existe,
Pois não serei resgatado.

Nem faço questão de aparecer,
E faço muita questão,
Pra você me esquecer,
E se eu reaparecer,
Será com a amnésia de ter te conhecido,
E a vaga lembrança de um dia eu ter sido seu.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Idéia nenhuma


Cochilei,adormeci.
Meu corpo,minha mente,minhas emoções.
Minha criatividade em versos resolveu ibernar.

Deitado no sofá da sala dela.
Sinto-me parecido com uma janela aberta.
E me perco,
Na tentativa de me perder.

Não sei mais o que quero pra mim,
Não sei exatamente o que me fará sorrir,
Mas sei que não vai mais ser assim.
Aliás,não pode ser assim.

O que eu procuro vai além,
Além da beleza,corpo,sexo e descaso.
Procuro por algo bem simples.

São 18 horas,
Estive ao seu dispor por horas,
E só faço escrever e te olhar.

Olho com o coração vazio,
Olho sem o mesmo brilho no olhar,
Sem vontade de viver para amar.

Sumirei e não irá demorar,
A coragem e o medo da solidão...
...quem cortar minhas pernas.
E se eu não ando,
Permaneço no preto e branco.

Preciso disfarçar,
Fingir satisfação,
E depois de mais algumas horas,
Embarcar numa outra estrada,
Mais uma vez com o banco ao meu lado vazio.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O frio da primavera que assola minha sola do sapato


Ela chegou,
Ela encantou
Ela impressionou
Ela desbancou
Ela veio pra ficar.

Seria?
Seria,
Se ela tivesse ao meu lado,
Se me ligasse,
Se me desse atenção.
O “se”,
É uma oração subordinada adverbial condicional,
Resumindo,
Essa seria a condição,
Pra eu me apegar,
Me consertar,
E continuar errando a colocação pronominal.

Mas,
Ela se afastou.
E o que batia mais forte,
Está beirando a bradicardia,
O que dava calor,
Já comprei meu moleton.

As folhas caem,
No chão congelado,
Eas rosas que não são de plástico,
Sobrevirem por migalhas.

Mas a vida é assim,
Dessa vez,
Não tive culpa.
Eu tentei.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Máquina do tempo


Mal-compreendido
Incompreensível
Cabeça-Dura
E outros termos do tipo.

Talvez seja um castigo,
Dos tempos atuais
E dos valores atuais.

Não consigo entender muitas coisas,
Os anos se passam,
E a modernidade traz pra mim,
Infindáveis incompreensões.

O amor se repete,
O amor se acaba,
Um outro amor.
Tudo isso existe hoje em dia,
Mas confesso nao concordar com nada.

Os amores vão,
Os amigos ficam.
Mas os amigos,
Dormiram ao teu lado?
Casarão com você?
Irão dividir sonhos de filhos,
De amor e dedicação?
Não.

Mas,
Ainda sim nos tempos atuais,
Os amigos estão substituindo,
Sonhos,ilusões e desilusões.

Assim,
O romantismo a cada dia morre,
Ficando um realismo tênue e voraz.

Que me desculpe meus amigos,
Mas amor é amor,
Cumplicidade é cumplicidade.
E amizade é amizade.

Melhor largar a farmacologia,
Os versos,
Seguir a engenharia,
Construir a máquina do tempo,
E voltar para os braços dos valores antigos.

Quiçá exista ainda uma jovem,
Que tenha a mesma antiguidade moral do que eu?!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Adeus.


Não dá mais pra ouvir certas coisas
Ler certas coisas
Considerar o desconsiderável.

Acredito que serás amada
De verdade,
Pois tudo que eu fiz,
Não foi o suficiente,
Pra você ver seus erros,
Seus medos,
E seus devaneios.

Fica a tentativa de uma amizade,
Que com o tempo se consolidará,
Meu amor por você,
É como o alcoolismo.

Trata-se dia após dia
Com frieza
Com poucas palavras,
E muita imparcialidade.

Você merece as pessoas que tem,
E não me merece.
Assim sendo,
Nunca pensei em dizer adeus.
Mas já fiz as malas,
E chegou a hora,
De virar a página.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Chuvas que voltam


Hoje está sol,
Mas virão chuvas,
Nuvens escuras,
É o conhecido novembro.

Um mês que me remete ao não,
À negação,
E a completa desistência de sonhos passados.

Queria eu ter amnésia de imagens,
Queria eu,esquecer essas paisagens
Essas passagens,
Essas aberrações de um sentimento um tanto equivocado.

Não meu,
Estou aqui,Cumprindo minha promessa.
Sozinho na minha própria festa.

Mas novembro me trará,
De volta a realidade,
De volta a frieza e à seriedade.
E principalmente,
Honestidade,
Com o meu amor-próprio.

Era pra escrever esses versos um mês antes
Mas escrevi bem antes,
De cair de novo,
No que foi minha perdição passada.


O que os olhos vêem,
O coração sente,
E o amor entra em coma profundo.

Definitivamente,eu nunca me recuperei.

sábado, 11 de setembro de 2010

Protegido.


Benzido por iemanjá e por todos os santos.

Protegido das menos favorecidas intelectualmente,
Das que duvidam da minha índole,e das que nada acrescentam na vida de um ser.

longe de interesseiras,sem caráter,pseudo-românticas e anti-românticas.

Guardei,
Bem guardado,
No assoalho,
Do meu carro.

Escondi,
No meu guarda-roupa de marfim,
Por entre as flores do meu jardim.

Plastifiquei meu coração.
Pus durex,fita adesiva,e um botão.

Mergulhei,
E coloquei num baú,
Minhas emoções e minhas lamentações,
Embaixo do coral mais venenoso do meu mar.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sem assustar a ti.


Não foi pra te assustar.
Foi pra te aproximar.
De mim,em algum lugar.
Sem porquês,sem justificativas.

Tão cedo?
Pra um novo começo,
Não há tempo,
Há pressa,
Pra chegar a algum lugar,
Sem querer te assustar.

Não vim aqui pra passar seu tempo
Ou pra você perder seu tempo,
Nem te aborrecer,
Nem te enlouquecer,
Muito menos pra te assustar.

A sua voz?
Não conheço.
Mas não me assustarei,
Pois você vai me aproximar,
De você,em algum lugar.

Cheguei bem mansinho,
Sem fazer zuada,
Lentamente me aproximo,
E te suurpreendo,
Sem assustar,
Apenas,para teus lábios tocar.

Infelizmente mostrei pra você,
Se te assustou não sei,
Só sei que é tu que me assustas,
Com frieza em demasia,
Mas sigo na tentativa,
De chamar tua atenção,

Seja com um grito,
Ou com uma canção.
Sem assustar,pra conquistar,
Seu congelado coração.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O pouco que vira muito.


Fale pouco,mas fale ao menos certo.
Estude pouco,mas seja auto-sustentável.
Fale baixo,Mas para que todos te entendam.
Chore devagar,para as pessoas saberem o que você sente.

Ande pouco,mas ande com direção.
Escreva o básico,mas que seja sincero e objetivo.
Faça um ato,e este ato seja o maior da sua vida.

Se declare no início,pra você não ver fim.
Não vá tirar satisfação,espere paciente o que Deus te reserva.
Sonhe pouco,idealize mais.

Seja limitado,mas com o máximo de dedicação.

Não uma vez na vida cafajeste,pra a maioria te respeitar.
Sinta menos,escute menos,responda menos.
E viva,muito mais.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Memórias postumas de Braz...



Tudo bem.
Não descerei ao seu nível.

Você e seu tédio.
Sua loucura e insanidade,
Que transformam todo um sentimento em pura maldade.

Como eu te agüentei?
Usei drogas?
Não,
Nosso pseudo-amor foi uma droga.


Por favor,
Me faz um favor.
Me esqueça.

Eu mesmo,
Nunca namorei você,
Não tenho nada contra,
Não tenho nada a favor.

Antes que eu me esqueça,
Estude,
Seja alguém.
Seja como eu,
Se eu não prestar pra alguém,
Pelo menos tenho um futuro profissional.

Tenha vergonha na cara.
Pare de mentir sentimentos,
Pare de mentir pra si mesma.
Você não ama ninguém,
Nem a si mesma.

Perdi meu tempo,
Perdi minha paciência,
Perdi cabelos que caíram.

Você me faz mal,
Sua presença,
Suas ligações,
Suas mensagens débeis.

Falar do seu sentimento,
É algo que eu desprezo.
Minhas lágrimas se caírem,
Serão o seu veneno.

Lembrarei de você,
Assim como,
Eu lembro de uma assombração.
É bom saber que você existe,
Pra eu saber que necessito estar longe de alguém como você


__________________________
Obs:O título foi uma alusão ao livro,Memórias Póstumas de Brás Cubas,de Machado de Assis.Como eu não poderia repetir o título,mudei o nome da personagem.Qualquer semelhança,é mera coincidência.Sem loucuras por favor.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Deveras complicado.


Falar do nosso caso,
Do nosso antigo caso,
Sem grande emoção,
É um descaso.

Eu,
Como homem,
Como trovador,
Como fiel amante e apaixonado,
Sempre fiz de tudo por você.

Mas...
A idade avança,
O cansaço também,
É sua família,
São suas amigas,
E segue minha sina.

Você sozinha comigo,
é algo perfeito,surreal.
Você perto de uma delas,
Ou deles,
Muda,
Como a água para o vinho.

Um vinho azedo,
Daqueles de dar ressaca,
Moral e fisiológica.
Uma pessoa metódica,
Que defende todos ao redor,
Mas esquece do seu melhor,
E o seu melhor sempre fui eu.

Sempre me aproximo de você,
Na mesma velocidade que me afasto.
Mas as coisas mudam.
Antes eu gritava,chorava,
lutava,em vão.
E me afastava,
Enlouquecido e entorpecido.

Então,
Parei.
No meio da rua,
No meio da multidão.

Não é isso que eu mereço,
Não foi esse jardim que eu cultivei,
Talvez a minha jardineira,
Tenha se disfarçado de você
E aí todos esses anos,
Eu me enganei.

Ou não,
Mas o melhor,
É ficar calado.
Observar,
Onde o meu mar vai me levar,
Ou simplesmente se irei me afogar,
Ou se alguma sereia irá me salvar.

Santa complicação.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A arte do disfarce


Em nome do orgulho,
Disfarço,nego e reluto.
Sei que és a mais alta montanha,
Que dificilmente eu escalarei.

Em meio a risos,
Procuro encontrar o seu olhar,
E dizer mesmo sem convicção,
Que és minha grande amiga.

Escrevo rascunhos,
Incertos e talvez incoerentes.
A única coerência,
É gostar de você.

Declarar-me pra ti?
Jamais.
Dizer que te quero como algo mais?
Jamais.
Afastar-me de ti?
Jamais.

Lembrei agora que tenho que ir ao mar...
Recordo que falei isso a 1 hora atras,
E admito,que ainda não fui,
Pois com você,ja me sinto no mar.

Mas amanhã será um novo dia,
Mais um,para contar nossos casos e descasos,
Mais um dia para as nossas fartas brincadeiras,
Mais algumas horas de uma discussão insana,
E mais uma noite,
Para o meu travesseiro ouvir teu nome.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Lua minguante


Uma parte da lua está acesa.
Uma parte do meu coração está preenchida.

A lua minguante,
é metade luz,
E eu sou metade amor.

Falta a outra luz,
Para lua ficar cheia,
Falta um amor,
Pra eu ter certeza,
Que sou completo.

Os dias se passam,
Acinzentados,
Pela falta de brilho,sinceridade,
Loucura e devaneio.

São sentimentos que trazem à perfeição,
E Ao amor incondicional,
Sem limites,
Sem recriminações,
Onde o sol brilha e nasce,
Em todas as manhãs.

No momento,
Estou incompleto,
E a lua também.
Quero encher meu coração.
Quero lua cheia,
Quero sua luz,
Para iluminar minha vida inteira.

Seja você,
Quem quer que seja.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ser intenso é ser feliz


Com é bom,
Sair de cada relacionamento,
De cabeça erguida,
Sem nenhum questionamento.

A dedicação,
mesmo recheada de desconfiança,
É válida,é honesta,
É bom pro coração.

O reconhecimento,
Talvez não venha do passado,
Mas do presente e sempre virá do futuro.

Como é satisfatório,
Ter alguém pra te fazer feliz sempre,
Alguém que reconheça seus méritos.
E por isto estou feliz.

Quem não reconhece,
Tem os olhos inchados,
A consciência pesada,
E o pedido de perdão.

Não adianta,
Querer ser romântico e não ser,
Querer ser intenso e não ser.
Precisamos de atitudes,
Nesse mundo difícil que temos.

Isso eu já faço.
Quer fazer também?
Vem comigo,
E traz toda loucura de ser intensa,
Ao meu lado.
Junto com meus sorriso
E minha eterna felicidade de ser exagerado.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Hoje e sempre...


Encoraja-me
Dai-me forças
Sejas serva de Deus
E minha companheira.

Acorda-me
Se eu dormir de cansaço,
Sacuda-me
Se o autismo se instalar em meu ser.

Faça cócegas,
Mantenha-me em felicidade eterna,
Não faça eu desistir.

Se eu não ligar,ligue,
Se eu não me importar mais,
Se importe triplamente mais,
Faça de mim seu eterno poeta.

Traga-me armas para lutar,
Palavras para amar,
Confiança para acreditar,
E pra ti finalmente eu voltar.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Esses dias...


Foi a queda.
Despencando do mais alto andar.
Sem pernas,
Para andar,
Sem asas,
Para voar.

Dias de sofrimento,
De amor em vão,
De tormentos e
Julgamentos.

Pessoas que quebram laços,
Que te abandonam,
Por motivos banais,
Ilusórios.

Aliás,
Não se justificam os erros,
Não se justificam os porquês,
Quem errou,
Saberá com o tempo que errou,


Eu, sinceramente?
Enterrei mais uma cruz no meu cemitério.
Resta acender a vela,
E cair no esquecimento.

Um dia,
O olhos enxergarão,
O que não se enxergou.

Nesse dia,
A cegueira será minha.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Preciso de você


Sou bobo,
Uma criança,
Que chora,
Que correm lágrimas no rosto.

A cada "não"
Em cada hora sem você,
Meus olhos ficam tristinhos.

E você nao quer me ver chorar,
Não percebe que és o meu sonhar.

Não me repreenda,
Não me ignore,
Enxugue minhas lágrimas,
E me abrace.

POr favor,
Não me solte,
Nunca mais.

sábado, 31 de julho de 2010

Um homem bom


Um homem bom,
Se dedica,
Luta pela amada,
Não requer tempo,
Não requer limites,
não requer sonhos.

Mas,
A suposta amada,
Destrata,
Não compreende,
Deste sentimental não entende,
E maltrata.

Um homem bom,
Continua com seus sonhos,
Mas em silêncio,
E na esperança,
De surgir um alguém,
E nos tirar do fundo do poço.

Não desperdiçar amor,
Nem desperdiçar calor.

Então ele compartilha pensamento,
Pensa em Maria,
E Torce pra que Joaquina seja diferente.
Mas só que ele não consegue acabar com Maria.
E nem fica com Joaquina.

Entretanto,
maria maltrata,
Inventa que ama,
Desconfia,não se importa.
E ainda afirma:
-Arranjarei um melhor.

Um homem bom,
Se cala,
Se afasta aos poucos
E acaba.
De cabeça erguida,
Respeitando,
Mas se valorizando.

Para ela,
Foi mais uma decepção,
E que o homem bom,
Não amava,
Que falava mentiras.

Não sabe ela,
Que a mesma de tanto se negar a amar,
Foi a própria queda.

Um homem bom se apaixona de verdade,
Não deu certo,
Compartilha paixões,
Não deu certo,
Substitui a paixão.

É reinventar,
à procura da batida perfeita.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Quem é você?


Uma ciumenta compulsiva,
Que busca senhas e invade...
a minha privacidade?

é você,que há pouco tempo,
Tinha comunidades e frases para alguém.
E agora diz que nunca de verdade gostou de alguém?

Quem se cala?
Quem não diz de verdade o que sente?
Quem exige confiança e não confia,
Merece respeito?

Seria você,
Digna de amar alguém,de confiar e de se dedicar?

Respondo-te:Não.

Você não é digna,
Mas meu coração desconhece a palavra dignidade também,
E infelizmente ele escolheu você.

Fique com meu silêncio e frieza,
Até porque,
Pra você não vai fazer a menor diferença.

Afinal,
Quem é você?
Comparo-te a uma cobradora de impostos,
Que não paga as próprias dívidas.
Entendeu?

Antes,
De pré-julgar,
Valorize mais...
...Quem você ama,gosta ou supostamente sente algo
Olhe-se no espelho,
E busque verdades,
E não suas verdades.

domingo, 18 de julho de 2010

O que não aprendi


Essa disciplina eu nao aprendi na faculdade.
Na escola,no primário,
E acredito que a vida inteira.

Tentei,
Mas fiquei em recuperação.

E em recuperação segue meu coração.
Buscando novas ilusões,
Fingindo,
Olhando suas fotos.

Olho,com o mesmo brilho no olhar,
E com o mesmo desprezo de antes.

És a preferência no meu lar,
Não por mim,
Mas por quem me criou a vida inteira.
é uma admiração intensa e inquietante.

Prefiro passar por você e não falar.
Não sei se um dia,
eu fosse conversar com você,
O que faria...

Mais uma vez,
Me perdôe pelas coisas ruins,
E ao mesmo tempo,
Ache bom.
Pois você mereceu.

Acredito que,
daqui pros 60 anos de idade,
Eu aprenda a te esquecer.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Às 7 da noite de um dia qualquer


Às 7 da noite,
Estou aqui sem respostas,
Sem tantos anseios,
E com limitados devaneios.

Outrora...

Às 7 da noite de um dia qualquer,
Saí da tua casa com milhões de respostas,
Com centenas de anseios,
E com firmes devaneios.

Entre um pedido de afastamento,
Ou a incerteza de ser mais um,
Sinto-me muitas vezes só.

E você se cala,
Você até fala,
Você luta,
Com seu silêncio,
E em alguns momentos,
Estou no mundo do esquecimento.

Agora...

Estou aqui,
Às 7 horas de um dia qualquer,
Buscando afirmações,
Soluções,
Ou ouvindo Cazuza sem motivação.

Contudo,
Por mais que dias quaisquer,
Traga medo e desengano,
Sinto-me bem,no sofá da sala...
Com você,só com você...
Isso,
Às 7 da noite de um dia qualquer
.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Por que é tão difícil?


Porque é tão difícil acreditar no amor?
Uns falam que o amor,
Só aparece com o tempo,
Pra mim,o amor vem em bem menos tempo.

Dias difíceis,
Trabalho estressante,
Calor escaldante,
E você passa na frente.

Não fala,
Não olha pra mim,
Não me enxerga.

Eu falo enxergar,
Vindo do coração,
E não do seu olhar traiçoeiro.

Queria eu ali,
Um abraço teu,
Um afago teu,
Um 'tudo bem' teu...

Engano meu.

Mas claro,
É tudo um exagero,
E você vai dizer:
-Tú és complicado demais.

Será eu complicado?
Ou cultivar um amor é o mesmo do que plantar flores no deserto?

Exagero,
será quando eu der as costas,
Quando for embora,
Ou quando eu te esquecer.

Aí sim,
As besteiras que fiz questão,
Terão a importância de um turbilhão.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cazuza,20 anos sem você


Ah...mestre Cazuza!
Acredito que você me entenda,
Pois minha amada não me entende.

Você diz:
'Quais são as cores e as coisas pra te prender?'
E eu falo:
Pra prender minha amada,
Será preciso,
Preciso de cores,coisas,atos,orações e pedidos divinos.

é metre,
Está difícil.

Meu fogo da paixão,
Não consegue derreter,
O iceberg que se instala o coração...
...dela

O que fazer?
Qual idelogia a seguir?
Vivo da caridade de seus carinhos limitados.

Páre o tempo.
Cante uma bossa nova e um 'rock'n roll'
Vou fazer do corpo dela um furacão,
Um vulcão, em erupção.

E que a nossa vida juntos seja louca,
E que possamos dormir,
Para sempre,
Pro dia nascer feliz.

Grato pelos seus versos,
Grato pela sua ajuda.
Serei eternamente seu servo poético,
Grande Cazuza.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Travesseiro de lágrimas.


Do que adiantam palavras?
Do que adiantam porquês?
Se você vai dizer que é precipitado?
E assim vai me deixar nesse estado?!

Preciptação?
Ou apenas um coração,
Numa imensa palpitação?

Acredito não estarmos na mesma sintonia.
As minhas loucas manias,
Em pouco tempo,
Assustam,
A você e a mim.

Mudar,
reinventar,
Esconder meus sentimentos mais verdadeiros,
Para que estes sejam simplórios,
E não derradeiros.

Já que você se contém,
Irei me conter,
Em palavras,em beijos e em presença.

Talvez um pouco longe
Você entenda,
Você me entenda,
E veja que um sentimento nao requer tempo,
E sim intensidade.

Desilusões todos nós tivemos,
Mas esperar por outra é não viver.
Se tu preferes assim,
Eu me declararei.

Diante de você?
Não mais.
Diante da minha cama,
Do meu travesseiro,
Acompanhado emocionalmente,
Com minhas lágrimas,
Logicamente...
de sono.

sábado, 3 de julho de 2010

Seu silêncio me desmonta...


Desmonta defesas,
Desmonta mentiras,
Desmonta sumiços.

Como eu queria poder decifrar,
Como eu queria te entender,
Saber o que te agrada,
Ter seu manual de instrução,
Ser seu maior alento,
Ser teu pão.

Não sei se te agrado,
Se te faço bem,
Ou se querer mesmo estar perto de mim.

Não sei,
Só sei que você me trouxe a paz...


E...
Que o mestre Cazuza,
Cante ao nosso favor,
Todos os versos,
Todas as rimas,
E que nossos dias,
Façam parte do nosso show.

sábado, 19 de junho de 2010

Não serei mais um.


Prefiro ser dispensado,
Fugir ou
Ser derrotado.
Mas não serei mais um.

De todas as festas,
Do seu dia-dia,
Ou das suas malícias,
Não serei mais um.

Em acreditar em algo utópico,
Sendo eu outro homem,
A estar ao seu lado,
Não serei mais um.

Não serei mais um peixe,
A nadar pelo seu oceano,
Mesmo que este seja meu sonho,
Ou meu maior engano.

Ouvir coisas desagradáveis,
Ver coisas desagradáveis,
A passar por isso,
Não serei mais um.

Prefiro um refúgio,
Uma distância,
Do que ser mais um.

Serei menos um,
Mas com dgnidade,respeito e hombridade.

A cada dia que passa,
Descubro que conheço menos você
.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Luz de um desabafo.(PARTE 1)


Que venha a luz!

É,caros leitores do meu blog.
Preciso de luz,
Preciso clarear idéias,
Ando inerte.

Fugindo um pouco do meu trovadorismo.
Devo publicar este pensamento,
O qual eu jamais publicaria.

Costumo dizer,
Que desabafos,
Devem ficar,
Dentro dos armários.

Mas me sinto vazio.
Num frio de 0º.

Sem calor,
Sem sonhos,
Sem motivação.
muitas paixões,
Muitos enganos também,
Muitas dúvidas,
E certezas,
As quais eu duvidei.
E me encontro hoje.
No escuro.
Conversando comigo mesmo.

Resolvi me conectar ao mundo virtual,
Falando neste exato momento,
com minha amiga,Amina.
Minha querida,também anda perdida.
Peço paciência a ela.
Ela tem muita estrada.
E eu também tenho muita estrada,rodada.

São quilômetros percorridos,
A maioria em vão.
Minha querida maçã,
Ainda tem tempo de se encontrar.

E eu?
O que fazer agora?
Qual atitude?
Qual a luz,
Qual a adrenalina?
Quando será a próxima taquicardia?

Continuo...

terça-feira, 15 de junho de 2010

O palhaço.


Hora da maquiagem:
É uma verdadeira triagem.
Nariz vermelho,
Muita sombra,pó e desejo,
De fazer alguém feliz.

Não posso ser reconhecido.
Por mil motivos,
Por erros desenfreados,
Grosserias gritantes,
Atitudes desastrosas.

Mas posso te fazer feliz.
E hoje estou aqui.

Circo montado.
Vejo você sentada,
Com um pirulito,
Na arquibancada
Com uma tristeza louvável,
Sem muita inspiração,
Pra sorrir,ou pra ser amável.

Então,
Eu faço graça.
Conto piadas,
Aquelas,bem antigas,lembra?
Quando nos dias difíceis do dia-dia,
Você esquecia a raiva,
Com minhas brincadeiras infantis e divertidas?

É,eu voltei.

Estou tentando,
Mas foram poucos sorrisos,
A maioria,
Falso,sem força,
Incolor e inodora.

Então,
Ao olhar nos seus olhos profundamente,
Vejo que o motivo da sua carcaça,
Fui eu e meu nada.

Então choro,
Choro muito...
Borro toda maquiagem.
E você?
Sorri,achando que o palhacinho,
Chorou de brincadeira.



Fiz você feliz.
Um palhaço que faz,
Alguém sorrir,
É dever cumprido,
Trouxe de volta,
Teu sorriso pra mim.

E pra sempre será assim.
Por trás de um palhaço,
Que nunca deixei de ser,
Está o eterno apaixonado,
Tentando não se contradizer,
E recomeçar tudo outra vez.

domingo, 13 de junho de 2010

Sei mentir.


É muito fácil.
Você passou por mim?
Não conheço,
Nunca vi.

Nosso relacionamento não passou de um namoro.
Eu não me vejo com você.
Nem eu,nem Maria Clara,Nem Francisco.

Não existem desenhos,
Não existem sentimentos,
E eu sequer lembro-me de ti.

Eu não estou publicando esta poesia.
Aliás, estou.
Mas não é pra você.

Filhos contigo?
Jamais.
Quero ter descendentes honrosos.

Esqueci dos seus beijos,
Da sua timidez,
Dos seus gostos,
Das suas músicas.

É,
Fora uma lesão cerebral permanente.
Mentira tem perna curta?
Pode ser.
Difícil é alguém alcançá-las.

O maior dos meus casos?
Talvez Roberto Carlos esteja certo,
Você é a minha mentira mais sincera.

sábado, 12 de junho de 2010

Humildade sempre.


Porque eu quero,posso e consigo.
Sou dono,fui dono e sempre serei,
Dono dos seus pensamentos,
Rei do seu tormento,
E a saída dos seus medos.

E não adianta quantas bocas beijar,
Eu ainda na tua mente vou estar.
Grite,chore,se embriague,
E eu estarei no fundo de cada copo.

E se tocar uma música,
Não fuja,
Eu estarei em todos os acordes.

Estou em todos os lugares do seu pensar.
Tente escapar,
Tente fugir...

Território dominado,
Só será largado,
Quando o dono abandonar.

Seu único caminho?
Pensar todo dia ou,
Voltar para os meus braços de novo.

É assim,e sempre será.
é tudo uma questão de...
Tempo.
Estarei contando os dias,meses,anos,séculos,
Que você sempre voltará para mim,
Talvez não fisicamente,
Mas mentalmente você volta,
E darei toda corda,
Até soltar e soltar.

Aproveita hoje,
Que amanhã decido se serei seu novamente.

Com a sensibilidade de uma criança,
E a força de um homem,
Estarás eternamente ao meu querer,
Envolta em meus braços.

domingo, 6 de junho de 2010

Calado,eu te amo.


E eu olho,
Passo em frente a sua casa,
E olho.

Falo com você,
As vezes só o necessário,
Ou às vezes perco saliva...
E falo...

Penso,
Penso loucamente em você,
Em tirar toda sua roupa,
Em fazer amor com você,
Em você ser minha,
Existo e logo penso.

Corro léguas de distância,
Afasto-me,
Como o diabo que foge da cruz.
São feridas,
São mágoas,
Mas se você estiver a minha espera,
Contra minha vontade,
Eu corro.

Sinto algo forte,
Procuro palavras,
Procuro gestos,
Entro em contradição,
Dirijo na contramão...
E a saudade de você,
É uma dor...
Forte.

Em silêncio,
Meu olhos falarão,
Meu coração falará,
Minha freqüência respiratória falaria...
E eu sigo falando...
Sem usar uma letra,
A frase,’EU TE AMO’.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Labirinto de um olhar



Sei que estou errado.
Meu Deus...
Em que labirinto me meti?

Seria um crime?
Lutar contra?
E se a força contrária,
For tamanha?

É nessas horas que busco rimas,
Busco soluções,
Busco ideologias,
E posso até fazer figa.
Mas esse labirinto...
Tem saída?

Procuro palavras,
Procuro imagens,
Escondidos na lente,
Tão voraz quanto uma serpente.

Quem sabe eu beijo,
E saio correndo,
Desesperado de alegria?

São perguntas,
De uma análise antropológica.
E eu sentindo,
Algo forte e sem lógica.
Sem explicação,
Um arranhão,
E a repetição,
Da mesma canção.

Papai do céu,sim ou não?

domingo, 23 de maio de 2010

O tudo em 23,o todo em 1


Poderia eu fazer mil perguntas,
A maioria delas ,fajuntas.

Mas fico a me perguntar,
Cada frase,
Cada escolha,
E o que se passa em tua cabeça.

É verdade,
Que em 23 horas do dia,
Ignoro-te com bastante ousadia.
Menosprezo-te com minha indiferença,
A qual você conhece muito bem.

Nessas 23 horas,
Vejo o quão você é fracassada.
Como amante,namorada,amiga,companheira.

Contudo,
Entretanto...
Algo me incomoda.

E hora hora,
Que completa as 24?
O que eu faço?
O que eu penso?

Acredite!
Alías,
Dane-se se não acreditar.

Mas é nessa hora
Que revivo tudo com alegria,
De você lembro com nostalgia,
Sinto saudades,
Lágrimas incontidas,
Vontade de recomeçar...
Do zero,
E contar até o infinito.

Ouço nossas músicas
Observo-te de longe...
Fico quieto,em silêncio,
Duro como um tungstênio.

E tudo é tão silencioso como a grandiosidade do todo.

Lógico que nessa hora,
Sei que você merece,
Meu amor antigo e sincero...

Mas lembro-me dos seus devaneios
Amizades infames
Coração em derrame...

Finalmente esta hora termina
E começam as outras 23 horas,
E agora mando você se danar,
E termino esses versos com um romantismo de amargar.