quarta-feira, 28 de abril de 2010

Lá fora,a rua chora.



São ruas
Seja em Natal ou Campina...
Choram em desatino...
Choram,mas todas levam a um só destino.

Lembranças,
Que surgem na luz do sol paraibano,
Ou nas gotas da chuva potiguar.

Ruas campinenses ou natalinas,
Que costumeiramente são preenchidas
De amor e de saudades incontidas.

Restaram:Ruas calçadas ou asfaltadas,
Conservadas,mas bem amadas.
Lembro –me de um nome:Jessé.

Deus disse,desce,
E vai de encontro ao teu amor.
Seja subindo ou descendo rua,
Ela te aguarda com todo fervor.

domingo, 18 de abril de 2010

Aqui não é o meu lugar.


Sou incompreendido,
Muitas vezes motivo de piada,
E completamente desacreditado.
Um interminável fardo.

Família,amigos
Paixões passadas,
Frases irônicas faladas.

O mar já não é suficiente.
Eu quero mais.
Eu quero estar perto de você.

Esse "você",
tem nome,
Tem coração,
Tem meu coração,
E qualquer canção,
Faz lembrar dela.
Seja em festa ou oração.

Nessa bela cidade,
Marasmo,
Sarcasmo,
E meu pensamento vôa...

O que eu ainda estou fazendo aqui?
Eu não mereço ficar assim...
Eu mereço um tesouro.
E meu tesouro é você.

Me perdôe o mar,
Mas pra onde irei,
O mar será só lembranças.

As ondas que irei surfar,
Serão formadas na cachoeira dos seus sentimentos,
Que jorram água,amor,paz e alegria.

Me espere.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Como faz?


Como fazer pra amar alguém?
Para nao ter paranóias...
Viagens transcedentais e insólitas?

Como acreditar no ser humano?
Onde tudo mostra o contrário?
Onde tudo é mais viril que um raio?

Meu Deus,
Quando penso que estou no caminho certo,
Descuido-me e piso num prego.

Uma dor,
Tão dilacerante quanto minhas decepções.
E esta decepção,é tao forte quanto as expectativas criadas.

Será que dancei errado a música?
Perguntei ao destino se ele é o acaso?
Ou eu não sei como faz.

Definitivamente não sei,
E por não saber,
Tudo irá atrapalhar,
E tudo me afastará,
Da palavra mais abstrata de um ser: O amor.

domingo, 11 de abril de 2010

Muro de Berlim


Sinto-me ligeiramente de mãos atadas,
Ou melhor,
Sem instrumentos pra derrubar esse muro.

Confesso que tentei,
Me esforcei,
Surpreendi,
E humildemente presentiei.

Não consigo ver o outro lado,
Apenas concreto,
Pedras,marfim,
E uma leve dor sem fim.

As barreiras são impostas por nós mesmos,
Ninguém muda,ninguem conquista,
Se o outrem não estiver preparado.

Poderia derrubar tudo,
E te fazer reinventar tua história.
Mas tu não queres,
Tu impões barreiras.

Inclusive não conheço a Europa,
Mas conheço Berlim,
Não a cidade,
Mas o muro que você colocou entre nós.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A jardineira infiel e o ajudante atrapalhado.


As flores são bonitas,
Plantá-las é melhor ainda,
E tudo fica belo.

Mas é necessário regar...
Cultivar de verdade.

Você,nobre jardineira,
Deveria deixar seu orgulho de lado...
Suas flores estão murchas,
E talvez seu ajudante,
Tenha regado demais.

Mas toda plantação se salva...
Flores que murcham,
Flores que se cortam,
São flores que quem guarda a semente,
Planta de novo.

É so saber colher.
Cara jardineira,
Vai depender de você.
Trabalhar na roça,
Requer sacrifícios.

Muitas vezes,
Por omissão,
Por medo dos espinhos,
Não tratamos as flores como devemos.

Mas pras coisas de Deus,
Tudo se tem solução.

Salve nossa plantação.
O ajudante ainda está aqui.

Só pra constar.


Não me venhas com interpretações errôneas,
Com comentários infames,
Grossos e sem estilo como tu és.

Não peço,
Para que gostes dos meus versos.
Só peço,que tu vejas o certo.

Certas frases,dizemos sim:
A um cachorro vira-lata,a um gatinho na rua,
E convenhamos...
Se eu for um cachorro,
Ao menos tenho pedigree,
E se for um gato,
Bem,então você foi só mais uma que passou e nada acrescentou.

Sigo dizendo,
Caio Fernando,Casimiro de Abreu,Gregório de Matos,
Devem se roer com alguns comentários.

Que todo ser humano faça dos seus fatos tristes na vida,em versos.
Mas nunca transforme,
Versos tristes,acoplados na sua vida.

Agora o silêncio deve prevalecer,
Acredito que tu tenhas classe um dia e venhas a me interrogar.
Estarei pronto pra isso.

Lembrando,que estes versos,
Em nenhum momento citei nomes,
Portanto,sejas discreta e nao te ofendas.
Procure permanecer calada,
Na doçura das suas palavras amargas.

Meu drama,minha utopia,
Tudo que eu tenho,
Se tu não compreendes,
É porque nao te pertence.