sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Nessas horas,sou discreto.




Cheio de alarme,
Cheio de alarde,
Gritando e pulando,
E com a voz feia alto canto.

Mas existem coisas,
Que falar,gritar,
É expor medo,
Sentimento e sofrimento.

E chega a hora de ser discreto,
Mesmo que uma bala certa,
No próprio coração pareça,
Que será a salvação.
A minha salvação,
Que apenas meu travesseiro,
Seja molhado pelas minhas lágrimas.

Tenho 70 opiniões,
80 motivos,
90 desconfianças,
E 2 segundos pra me conter.

Tudo meu é muito grandioso,
Vontades,declarações e tempestades.
Contudo,pra tudo,
Tem sua hora.

Palavras,atos,fatos,fardos,
Devem ser sutis,
E quando eu me voltar para meu mundo,
Torno tudo,
Sempre indiscreto e exagerado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Suas poesias são sempre lindas como você...
Você sabe expressar os seus sentimentos detalhadamentes com profundidade,mergulhando no horizonte de prazer.