segunda-feira, 4 de abril de 2011

No meio da ponte









Ligando meu coração ao meu cérebro,
Conectando meu emocional ao meu racional,
Tenho minha ponte.

É bastante alta,
E sempre está chovendo,
E sempre estou no ensopado.

O caminho do cérebro é uma descida,
Calma  e tranqüila,
Racionalmente leve,
Brisa leve no meu rosto ao descê-la.

No fim da ponte,
Banquinhos de uma velha praça inglesa,
Com uma pilha de livros,
Possivelmente pra ler com alguém,
E viver feliz com esse alguém e seguir a lógica.

A lógica,
Tão tola como seu significado.
Eu sou inlógico.
Certo,não existe essa palavra!
Assim como também não existem regras,mesmice,metodismo e claro, a lógica,
Para mim.

Então,
Decidi dar meia volta e subir.
Vi outra descida,
Cheia de buracos,
E Obstáculos.

E no final dela,
Um belo jardim,
Com as flores mais belas,
E os espinhos mais dolorosos,
Para mim.

Decidi por fim,
Subir,
Ficar no meio da ponte,
Sentei,pensei e decidi.

Já sei pra onde irei,
Mas por hoje,
Sentado aqui,
Permanecerei.

Um comentário:

Anônimo disse...

Primeiramente gostaria de saber por que vc ñ respondeu as outras msgs minha postadas..
Concerteza todas essas poesias retrata sonbre sua vida incostante, me desculpe acho q vc ñ encontrou uma pessoa q envolvesse realmente, se encontrou deixou escapar. Ñ sei o motivo de tantas poesias melancolicas. Mas, mesmo assim EU SINTO UM CARINHO EM ENORME POR VC!!!! PODE SER MAIS DO ISTO...KKK