sexta-feira, 8 de abril de 2011

Quando caem as paredes de aço







São infinitas tentativas
Infinitas promessas
Infinitos desejos,
Mas com uma força finita.

Não pensem que sou de aço,
Posso até ser,
Mas não resisto a um fim.

Sim.
Não resisto a um “acabou”,
Não resisto a maus tratos,
Não resisto a dor.

Principalmente se tudo isso,
For algo repetitivo.
Aí meu sonho torna-se meu próprio castigo.

Perco paciência,romantismo,
Decência ,
E sou repleto de intransigência.

Sigo levando ou carregando,
Cruzes bem mais pesadas do que eu possa carregar.
Por paixão,por amor,
Sei lá.

Não se trata de infelicidade,
Se trata de não se tratar de nada,
Semelhante a uma estafa.

Eu realmente depois de fins,
de lutas que não venci,
Perco-me no meu próprio conto.

É como se eu fosse pra outro planeta,
Ou simplesmente sequei um litro e meio de vodca num bar para decadentes.
Como se meus dentes voltassem  a ser de leite,
E eu me sentisse uma criança
Que a  preceptora diz amar,
Mas que não reconhece
 o esforço dela aprender a andar,
Ou aprender a amar.

Eu realmente preciso,
Necessito,rogo,
De cuidados.

Lá ao longe vejo uma dama me olhar confusa,
Difusa,
Sem o menor reconhecimento meu do rosto da desconhecida.

Estranha,as paredes da minha fortaleza caíram,
E já que você me achou no chão,
Não preciso que você me ame,
Apenas me leve para longe,
De tudo que meu trovadorismo não compreendeu.

Um comentário:

Anônimo disse...

É só vc falar que eu levarei vc p/ longe..
Vamos fugir p/ outro lugar baby,
A VIDA É FEITA DE DESILUSÕES, ENTÃO VAMOS SAIR DA ROTINA.
RESPONDA..