sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Eu que não assisto mais televisão.



Aquela televisão,
A do meu quarto,
Quando abraçados,
Nos amávamos.

Filmes,séries,
Era ela que nos esperava,
Em finais de semana repletos de carinho.

Poderia eu proporcionar,
As melhores festas,
Mas ter você na minha cama,
Era o maior divertimento do mundo inteiro.

Não tenho o que falar.
Olho pra ela,
Olho pra cama,
E você não está.

Saudades,
Uma palavra que existe,
Por mais camuflada que esteja.
Na minha televisão,
Só passa filmes mudos e sem legenda.

E definitivamente não retrata o que sinto.


Mas sei que a decisão foi minha,
E que não costumo olhar pra trás.
Mas você faz falta,pequena.
E a televisão não ligo mais.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O epitáfio do amor


É...
E mais uma vez,
Seus lábios,
Entregou-se a outro.

Acredito que falte a mim,
Vergonha na cara.
Pra pôr de uma vez por todas,
Um droga de fim.

Assinastes meu atestado de óbito,
E realmente espero que saibas o que fazes.
Transformando toda nossa história,
Em fezes.

Mas você cresceu.
A menina,
Virou mulher.
Desvalorizou-se com amizades mundanas,
E ficou feliz em uma família outrora insana.

Hoje na tua vida,
Tudo são flores.
Guarde essas mesmas flores,
Para pelo menos jogá-las no meu mármore.

Tu me verás por aí.
Mas não fales comigo.
A minha imagem será apenas um espectro...
...de lembranças de um menino,garoto,homem,
Que enfrentou tudo para te dar o que tu nunca tiveras.

O que tu tens agora,
São festas,barzinhos,encontros,
Os quais nunca te dei,
E com orgulho não darei.

Perguntam-me se lembrarei de você:
Absolutamente sim.
E voltarei a ficar com você,
Em outra vida,
Quando nós dois formos gatos.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Tolices





Um desinteressante encantador
Dispensável,e belamente despercebido.
Como se eu me importasse com as coisas,
Com alguém,ou comigo.

Sou o homem que toda mulher gostaria de ter.
Mas toda mulher que quer,
Não consegue ser mais presente que minha solidão,
Ou não compreendeu o óbvio.

Se Deus ainda não me levou,
É porque ele não vai agüentar ouvir,
Minhas amarguras de amor.

Meus planos para o futuro é...
Bem,quem se importa?
Os eventos,os show,sempre estarão cheios,
Eu não estarei neles,
E minha ausência não será sentida falta.

Ou vai dizer que você se lembra de mim?

Tolice,
Deixa eu tomar meu copo de uísque,
Tocar minha boemia,
E quem sabe,
No meu mais desejado coma alcoólico,
Eu vá acreditar,
Que você se lembra ou se importa comigo.

Curta seus amigos,farras,e diversão.
O meu tempo aqui,resume-se a minha fiel companheira:
Minha solidão.


sábado, 6 de agosto de 2011

Eu voltei




Aos braços da boemia.
Uma roda de samba,
Uma cerveja,conhaque,
Uísque e muita nostalgia.

E nesse bar me sinto em casa,
Longe de mulheres que eu tive,
E que não as tenho mais.
E dos muitos amores falsos.

Estou longe de festas,
Badalação,
E tenho como companhia,
Meu violão,
Minha bebida,
Um bar qualquer,
E muitas lágrimas.

Não me tirem da solidão.
Não pretendo sair,
Se o fundo do poço é esse,
Acho  ótimo.
Aqui toca Nelson Gonçalves,
Bebida farta,
E outros bêbados a chorarem dores fartas de desamor,
Junto comigo,meu violão,meu copo,e minha nostalgia.

Sou desinteressante,
E assim quero ser,
Casei com a solidão,
E quando amanhecer o dia,
Tropeçando caminharei,
E dormirei
Em algum lugar.