domingo, 30 de janeiro de 2011

Passou da meia-noite


E eu aqui,
Sem risos,sem companhia,
Sem compaixão,
E com um coração incompreendido.

Desperdiçando amor,
Vou seguindo meu próprio tormento,
O qual eu mesmo colhi,
Plantado pelas mágoas,
E agora eu só lamento.

Não adiantou.
Não saiu leite de pedra,
Nem o mudo falou,
Mas de tôlo insisti.

As luzes se apagam,
O brilho vai ficando opaco,
E só restou,
Um louco-triste-solitário-desiludido-trovador.

É,
meu fim era conhecido.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Quando você desapegou de mim



E o que dizer nos dias atuais,
Se eu não tenho mais suas preocupações,
Excessivamente cordiais?

Estas longe,
E eu nem sei como anda seu coração.
Se sofre taquicardias ou bradicardias.

Por telefone ouço sua voz,
Uma voz comum e sem emoção,
E eu gostaria de ter a mínima idéia,
Se de mim você realmente teve alguma amnésia,
Mas não tenho nenhuma noção.

Na estrada ao longe,
Já não vejo sequer sua sombra,
Nossos caminhos se distanciam,
Eu pro leste,
Você pro oeste.

Pior mesmo é eu não ter,
Coragem,dignidade e hombridade,
Pra pedir sua volta,
Aos meus braços.
Minha Lisbela,
O seu Leléu te espera.

 Você poderá fugir,
E até esquecer meu endereço,
Mas nunca se esquecerá,
Do seu primeiro e único amor: Eu

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

À luz de velas


Procuro na pouca iluminação,
Iluminar com todas as luzes sua vida.
São medos,inseguranças,
Que as vezez me levam ao escuro.

Eu realmente necessito do seu amor,
E sem ele eu definho.
Eu que sempre fui cheio de promessas,
Quero seu eterno carinho.

Sorrisos,afagos,paciência
Posso não ter uma trovadora,
Mas posso ser o primeiro trovador,
A ter de fato, a mulher idealizada,
E dos meus sonhos idealizadora.

Enquanto toca Vanesa da Mata.
Ouço sua voz,
Procuro seu amor maior e único.

Quero meu antídoto,
Ser seu primeiro,ser o primeiro,
O primeiro amor abençoado por todas as divindades.

A vela queima,
Acompanhado ao meu corpo,
Ardendo de prazer,
A fazer amor com você,
E fazer você tremer.

As horas ironicamente são lentas,
Como um presídio,
E é nele que quero estar preso.
Prenda-me de vez antes que a vela apague.

sábado, 8 de janeiro de 2011

São detalhes



O ser humano.
Faz atos belíssimos.
Fala muito,
Mas se esquece dos pequenos atos.

Ah...os detalhes!
Motivo das maiores interjeições,
Destruidor de todas as rejeições.

Para amar,
Ou ser amado.
Deve ser bem observado,
As pequenas coisas.

Muitos acham irrelevante,
Exagero
Ou até desespero.
Tempestade em copo d'água?
Não!Sem esses detalhes,
São tempestades mesmo,
Em alto mar,
Formam tsunamis,
Destroem cidades,amores fartos
E todos os "até que a morte nos separe".

Sejas detalhista,
E tu verás,
O verdadeiro sentido de amar de verdade.

É a maior justificativa para diferenciar,
Um amor incondicional,
De amores passageiros.
"Amores".Essa palavra exige aspas.