sexta-feira, 24 de junho de 2011

Apenas uma ajuda de amor






Um homem de tantas declarações,
Tantos “eu te amos”
E que já protegeu tanta gente.
Um homem que já defendeu várias donzelas.
Contra  duras famílias
Contra todos,
Contra a tirania.
Que lutou pra ver uma mulher melhor na vida,
Que estudasse mais,
Que buscasse sempre  o melhor para si.

Ah...
Um homem com muitos defeitos,sim.
Mas cada mulher,menina,adolescente,
Pode dizer falando da mente,
Que teve seu idealizador,
Seu salvador,
Seu guia,
Ou apenas alguém que se importasse de verdade.

Umas reconhecem,
Outras não reconhecem,
Talvez porque o seu salvador,
Resolveu partir.

Calma donzelas,
A culpa não foi de vocês,
Mas esse salvador que vos fala,
Agora precisa ser salvado.

Preciso que alguém pegue na minha mão,
Que me socorra,
Que seja muito mais do que uma mulher,menina ou adolescente.

Que escreva,que fale, que leia,amor.
Compreenda-me,lute comigo.
Seja minha heroína,
Sendo minha droga que vicia,
Ou como diz Cazuza,
Seja meu pão e minha comida.

Seja minha mulher maravilha,
Salve a minha pátria,
Traga a cura,
Eu ainda tenho,
E meu melhor,
Será eternamente da minha salvadora.

À muito tempo,entrei em mares desconhecidos,
Ondas turbulentas,
Minha prancha já não agüenta,
E a cada dia me afogo mais,
Em desilusões criadas por um mártir que cansou,
De salvar moças da dor.
Seja minha Rifocina,
Cure minhas feridas,
Por mais que arda,
Mas quero arder,
Junto com você.

Faça diferente de tudo.
Descubra o amor em mim,com o tempo,
Faça um filho e me dê outra vida,
Se isso for preciso.

Já ouvi frases do tipo:
“Você me protege”.
Então seja o vento que me toca,
A água que me molha e
Proteja-me,
Por toda uma eternidade.

Você consegue?

domingo, 19 de junho de 2011

Por onde andam as rimas?










Em que lugar se encontra minha inspiração?
O que houve com meu sonhos em versos?
Por quê minhas palavras não fluem?


Eclipse,blecaute,amnésia,
Autismo,Sonolência,cefaléia.


Procurei por todos esses dias,
Respostas,
Escolas literárias,
Olhos multicoloridos.


Não sei,
Um dia falarei,
A lua aparecerá cheia,
Minha memória trará a coragem que preciso,
Vou ver o mundo,
Vou provar pra todo mundo,


Que tenho dentro de mim,
Algo que não é imundo.


E neste momento,
Sigo na minha outra dimensão,
Um sub-mundo por criação de minha autoria,
Sem fantasias,regalias e alegorias.


O carnaval virou uma orquestra sinfônica.
O barulho de pandeiros,virou o som de uma flauta,
E meu coração foi programado,
Pra seguir no piloto-automático.