quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Seguir o vento.




Que horas são?
Hora de dormir,
Ao lado do,
Meu travesseiro.

Acordei
Então toquei,
No despertador,
Que estava ao meu lado.

Fiz meu café,
Coloquei na minha xícara amarela,
E distraído,
Derramei sobre ela,
E foi café em cima da cadeira velha.

Fui caminhar,
Leve chuva a me molhar,
E uma capa só pra te proteger,
Proteger minha mão gélida.
E você leitor,esperaria que fosse o que?

Eu poderia até fazer meus cabelos crescerem,
Ir pra janela,
Esperar pela minha Roméia,
Mesmo que isto sendo,
Uma péssima ideia.

Fiquei animado,
Pois chegou no correio,
Minha carta,
Escrita por mim, e entregue...
A mim.

Certo,admito.
Não recebo ligações,
Não recebo mensagens,
Não recebo declarações,
Nem uma arranhada canção.

Não tem nada demais.
Não tem nada de menos,
Não tem alguém,
Não tem,
E até tem,
Minha sombra,meu insistente sorriso, e um amém.









Lâmpadas queimadas.


Você alguma vez já ficou descrente,
E achando tudo uma verdadeira mentira?
Então você está como eu.

Tristeza de partir,
Desse ponto de ônibus.
Mas não creio mais na chegada do meu transporte,
E por que esperar o que não vai chegar?

A tristeza existe,
Ela aparece,
Mas não devemos fazer morada dela.

É como viajar,
Desaparecer,
Ir pra oura dimensão,
Silenciar.

E na hora da raiva,
Você profere duras palavras,
Tão duras quanto à vida,
A vida que não é sua e da sua amada.

E aí você vê fotos,momentos,
Os quais você não está inserido
Tão triste,
Como não ir ao parque,
Por estar de castigo.

Que seja!
O que foi dito, foi dito,
E nas entrelinhas de um adeus,
Eu posso dizer,
Vejo você em breve,
Aqui,
Ou no paraíso do seu...
céu.