segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Corpo que fica,alma que sai.





Embora daqui.
Correr,para bem longe.
Não consigo mais disfarçar,
Crer, acreditar.

Minhas palavras antes controladas,
Saem como um devaneio,
Um retroperistaltismo desenfreado,
Mágoas levadas com o vento.

E esse mesmo vento,
Levou meu romantismo embora,
Minhas doces palavras,
Meu trovadorismo.

Ficou um projeto,
O projeto de homem,
De quase – casado,
De poeta enfadado.

Deus às vezes muda seus planos,
E é isso que eu espero.
Ao menos ele me leve logo,
Isso seria mais generoso pra mim.

 Dona Oliveira certa vez tentou me confortar,
Em vão, pois custa eu acreditar,
Que algum dia,
Minha vida romântica vai mudar.

Talvez ela se esqueça,
Que acha que conheceu tudo na vida,
Enganou-se novamente a audaciosa jovem.
Que sequer acredita no que ela mesma fala.

 Então,
Melhor partir.
A vida é boa de longe
Esperar mais pra que?

Externamente existo,
Internamente adeus,

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