segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Poeta em pranto.




Até quando?
Me empurrarás?
Julgarás?
Pisarás?
 
Se é pra ir embora,
Irei com fé,
Força,
E foco no desconhecido.
 
Achas mesmo que mereço?
Achas mesmo que minhas lágrimas são vãs?
Achas mesmo que podes achar,
Alguém tolo como eu?
 
Escutas,
Aqui eu não fico.
E falo o que for preciso,
Pra me defender de teus castigos.
 
Falas de paixão,
Sem nem conhecer o que de fato é.
E açoita o pobre trovador,
Com orgulho ferido de uma mulher.
 
Perdão Deus,
Mas eu não permito,
Que meu trovadorismo,
Seja ferido.
 
Eu vou, eu fui, e sempre irei.
Assim será, assim partirei.
 
Sejas educada,
Dê boa noite ao menos,
Ou boa tarde,
Ou adeus.
 
Exagerado?
Talvez, Cazuza morreu feliz.
Morrerei também.

 

Um comentário:

Anônimo disse...

Linda as palavras,qual é a sua inspiração para escrever essas poesias. Gostei!!