sábado, 19 de outubro de 2013

Dispensado no seriado da vida.


Apenas uma simples madrugada,
Onde em você não restou nada,
E em mim restou meu fim,
Meu triste fim.

Achei casualmente essa garrafa de uísque.
Talvez para você seja mais interessante,
Até cair no meu quarto de tanto beber,
Do que mulheres a me cercar sem eu querer.

Vamos! Continue seu massacre.
Ainda está pouco,
Falta esquartejar,
Pois dilacerado meu coração já está.

Afinal, vai ver que a data 30,
Representa o número de punhaladas,
Que irei receber,
De toda a sua "certeza".

A dor que eu sinto,
É a mesma dor de um começo,
Repleto de desconfiança,
E de ausência de esperança.

Precisamente Uma hora e quinze minutos.
Noite lenta, sono que não chega,
Fotos que se apagam,
Tristeza que me acompanha e me deseja.

Óbvio que ao ler,
Você não irá se comover,
Como uma sentença,
Dirá que sou da história o inocente.

Ao menos as minhas falhas,
Renegadas por ti,
Fazem-me companhia,
Na condenação que sofri.

Vida que segue.
Aliás que vida?
Sim, você se apaixonará por outro,
E achará outro defeito em outrem.

Ficarei então,
Com as promessas que fiz,
Para alguém que me descartou.

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