quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Quente sem calor.

"Sem entregar,
 a minha alma não transpassar,
 e meu suor não juntar ao teu,
 parecendo até que romeu pereceu.

Que entre sussurros supostamente verdadeiros,
achava eu derradeiro,
nós dois,
no meio do mundo inteiro.

Engando meu,
num fardo sexualmente enfadado,
de laços,
que não foram entrelaçados.

E aqui te olho depois do ato,
Você ao meu lado,
tão distante,
quanto uma jovem viajante.

Então sequer meu corpo estremece,
e então adormece,
e por mais que teu corpo me peça,
melhor eu vestir as vestes."

3 comentários:

Unknown disse...

Menino, tuas palavras me arrepiaram... Muito intenso! Perfeito!

Unknown disse...

Obrigado Cristina!

Unknown disse...

Menino, tirei um tempo hj e li tuas publicações, adorei teus textos. Eu que agradeço por ter a oportunidade de ler produções tão envolventes. Feliz em saber que ainda existe homem sensível, sensibilidade que o faz enxergar além dos olhos, que o faz melhor!