Até quando? Me empurrarás? Julgarás? Pisarás? Se é pra ir embora, Irei com fé, Força, E foco no desconhecido. Achas mesmo que mereço? Achas mesmo que minhas lágrimas são vãs? Achas mesmo que podes achar, Alguém tolo como eu? Escutas, Aqui eu não fico. E falo o que for preciso, Pra me defender de teus castigos. Falas de paixão, Sem nem conhecer o que de fato é. E açoita o pobre trovador, Com orgulho ferido de uma mulher. Perdão Deus, Mas eu não permito, Que meu trovadorismo, Seja ferido. Eu vou, eu fui, e sempre irei. Assim será, assim partirei. Sejas educada, Dê boa noite ao menos, Ou boa tarde, Ou adeus. Exagerado? Talvez, Cazuza morreu feliz. Morrerei também.