domingo, 31 de outubro de 2010

O real significado de 'fazer amor'


Chegou ao fim,
E olhando profundamente nos seus olhos,disse:
Eu te amo.

O que era uma mera cena trovadoresca,
Agora foi real,
Os versos que se encontravam apenas em prosa e poesia,
Fez-se concreto na minha vida.

A primeira vez,
Do meu primeiro amor,
Onde meu único ideal,
é fazer de coração.

Nessas horas,
Pra quem faz amor,
Não existem preocupações irrelevantes,
Apenas doação,
De corpo e alma.

Agora sei a diferença,
Entre fazer sexo e amor.

No sexo,
Nos preocupamos com quem não devemos falar,
E se fomos bons o suficiente para satisfazer.
As palavras de amor,
São deixadas de lado,
Levando-se em consideração,
Apenas desejo carnal.

E realmente,
Fazer sexo é algo simples,
Basta sentir a necessidade.
É a causa do encontro entre o homem e a mulher.

Fazer amor,
É bem diferente.
É a consequência do encontro entre homem e mulher,
É o que sempre será lembrado e frutificado.

A maior satisfação de um homem digno,
É fazer amor e ser amado.
Algo raro,
Mas não custa sonhar.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Sugeita suja.


E nem precisa você tomar banho
Até porque não estas mais nos meus sonhos,
e a doce menina que um dia eu conheci,
Deve ter se escondido
E então ficou a mulher que está aí.

Provavelmente nos braços de outros homens,
E procurando a alegria em cada copo,
Em cada gole,em cada farra,em cada devaneio.

Falo contigo por educação,
E me sinto curado,
Sem nenhum arranhão.

Você se perdeu,
Você me perdeu.
São encantos,que se dilaceram.

Nas madrugadas,
Ainda te ligo.
Principalmente nos momentos alcoólicos da vida de um homem.
Mas graças a Deus,
São momentos estes poucos,
E admito que me sinto um porco,
Quando estou no seu nível.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Desaparecido


Sem contatos telefônicos,
Sem aparição,
Sem voz.

Tu vais me procurar,
Em todos os lugares,
Sites e bares,
Ruas e cartazes.

Fui sequestrado,
E o preço do meu resgate,
Não existe,
Pois não serei resgatado.

Nem faço questão de aparecer,
E faço muita questão,
Pra você me esquecer,
E se eu reaparecer,
Será com a amnésia de ter te conhecido,
E a vaga lembrança de um dia eu ter sido seu.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Idéia nenhuma


Cochilei,adormeci.
Meu corpo,minha mente,minhas emoções.
Minha criatividade em versos resolveu ibernar.

Deitado no sofá da sala dela.
Sinto-me parecido com uma janela aberta.
E me perco,
Na tentativa de me perder.

Não sei mais o que quero pra mim,
Não sei exatamente o que me fará sorrir,
Mas sei que não vai mais ser assim.
Aliás,não pode ser assim.

O que eu procuro vai além,
Além da beleza,corpo,sexo e descaso.
Procuro por algo bem simples.

São 18 horas,
Estive ao seu dispor por horas,
E só faço escrever e te olhar.

Olho com o coração vazio,
Olho sem o mesmo brilho no olhar,
Sem vontade de viver para amar.

Sumirei e não irá demorar,
A coragem e o medo da solidão...
...quem cortar minhas pernas.
E se eu não ando,
Permaneço no preto e branco.

Preciso disfarçar,
Fingir satisfação,
E depois de mais algumas horas,
Embarcar numa outra estrada,
Mais uma vez com o banco ao meu lado vazio.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O frio da primavera que assola minha sola do sapato


Ela chegou,
Ela encantou
Ela impressionou
Ela desbancou
Ela veio pra ficar.

Seria?
Seria,
Se ela tivesse ao meu lado,
Se me ligasse,
Se me desse atenção.
O “se”,
É uma oração subordinada adverbial condicional,
Resumindo,
Essa seria a condição,
Pra eu me apegar,
Me consertar,
E continuar errando a colocação pronominal.

Mas,
Ela se afastou.
E o que batia mais forte,
Está beirando a bradicardia,
O que dava calor,
Já comprei meu moleton.

As folhas caem,
No chão congelado,
Eas rosas que não são de plástico,
Sobrevirem por migalhas.

Mas a vida é assim,
Dessa vez,
Não tive culpa.
Eu tentei.