segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Idéia nenhuma
Cochilei,adormeci.
Meu corpo,minha mente,minhas emoções.
Minha criatividade em versos resolveu ibernar.
Deitado no sofá da sala dela.
Sinto-me parecido com uma janela aberta.
E me perco,
Na tentativa de me perder.
Não sei mais o que quero pra mim,
Não sei exatamente o que me fará sorrir,
Mas sei que não vai mais ser assim.
Aliás,não pode ser assim.
O que eu procuro vai além,
Além da beleza,corpo,sexo e descaso.
Procuro por algo bem simples.
São 18 horas,
Estive ao seu dispor por horas,
E só faço escrever e te olhar.
Olho com o coração vazio,
Olho sem o mesmo brilho no olhar,
Sem vontade de viver para amar.
Sumirei e não irá demorar,
A coragem e o medo da solidão...
...quem cortar minhas pernas.
E se eu não ando,
Permaneço no preto e branco.
Preciso disfarçar,
Fingir satisfação,
E depois de mais algumas horas,
Embarcar numa outra estrada,
Mais uma vez com o banco ao meu lado vazio.
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