quarta-feira, 17 de junho de 2015

Silenciosamente imortal.



Não morreu.
Está mais forte,
mais terno,
mais sincero.

Curando as feridas,
Cicatrizando a alma,
Observando o vento  levar,
as lágrimas que farão a poeira baixar.

De uma certa forma,
ele perdeu a fala.
Perdeu endereços,
perdeu adereços.

Mas pelo  menos ele soltou a mão,
do ódio,
do desencanto,
do fim.

Ele vive!
O amor não morreu!
Apenas da sua amada,
se escondeu.

Justo e,

Isto é tudo.

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