quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Quando você chegar


Quando você chegar,
Vai trazer meu sorriso e a incerteza.
Minha esperança ou minha maior ilusão.

Não sei que horas são.
Como não posso explicar essa invenção,
De inventar o amor.

Cazuza talvez fizesse uma ótima melodia,
Com esses versos,
Claros como o dia.

Sequer sua voz ouvi,
Apenas leio o que escreves,
E é uma pena que não seja em cartas romanticas e perfumadas.

Seria isso uma grande invenção?
Seria meu trovadorismo ultrapassando os limites geográficos?
Seria meu sonho andar quilômetros até você?

Perguntas,
Questionamentos.

Mas veja bem,
Temos algumas idéias em comum.
Projetos em comum,
Quem vai dizer que uma invenção nao vira realidade?

De tantos desamores,
Não podemos julgar,
Ou dizer ao certo o que se vai passar.

Alías,
Só saberei algo,
Quando você chegar.

Se é que você vem,
E quando vem.
Seja como estarei daqui pra lá,
Tudo pode mudar,
Quando você chegar.

Que você traga na mala,
Algo que eu nunca recebi.
E que eu te receba,
Da forma que você nunca se esqueça.

Antes de terminar esses versos,
Relaxe e se acalme,estou longe mas estou atento.
Estressada?
Bem,espero que esses versos sirvam pra algo,
Te acalmar logo,depressa.

É isso.Só isso.Sorria e isso basta.
Pois longe,você me faz sorrir.
Sorrir ao desconhecido é gratificante.

Caio Fernando estava certo,
é doce sim...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Idéias alagadas


Chove torrencialmente.
Ruas alagadas,
Poças,
Moças,
Molhadas,
A esperar seu amor ou simplesmente,
Seu ônibus da volta.

Sigo dirigindo,
Visibilidade reduzida,
E com pensamentos a mil.

Segue a chuva,
Minhas idéias quase afundam,
De tanta água,
Mas sigo pensando.

Ouvindo RUB,
Me concentrando no que quero,
Ou acho que quero,
Ou gostaria de querer,
Ter.

Desligo o ar.
Frio.
Sem calor e só,
Com o banco do carona vazio,
Mergulho com minhas idéias em toda água que cai.

Quase o carro derrapa.
Aumento o som.
Escuto meu coração palpitar
Numa bradicardia de irritar.

Enfim,em casa.
Painho abre o portão.
Entro,
E como de costume,
Falar de política e do nosso "timão"(ABC).

Molhado,
Roupas a secar,
Cabelo alagado,
Idéias igualmente alagadas.

Tomo banho,
e janto,
ouvindo o barulho da chuva,
E vendo o córrego que se forma,
Na minha rua.

Pego caneta,
E um bloco de notas.
Nota-se,
Que estou inspirado,
Vendo a noite ser lavada pelos grossos pingos de chuva,
Penso,escrevo e escuto.
As gotas do temporal,
Á alagar meu mundo.

Termino aqui,
De versos lavados,
Alagados,mergulhados,
Nas incertezas da vida.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

As coisas que eu não entendo


Se o rio está correndo,
Por que eu quero a correnteza em sentido contrário?

Busco as luzes,
Mas meus olhos doem com a luminosidade.
Na escuridão prefiro ir.

O amor que existe e está ao meu dispor,
Troco por incerteza,aventura e calor.

Poderia eu,ser um sábio.
Mas fico com minha ignorância,
Ingratidão e solidão.

Dizem que o entendimento vem,
Com a certeza de um amor,
Estando com mil,uma ou ninguém,
Sinto-me no mesmo lugar.
Nem retroceder,
nem adiantar.

Tenho ouro e nao sei como gastar.
Quando eu não tenho nada,
Muitas coisas posso comprar.
Tudo isso um dia irá se explicar
Quando essse dia,o tal dia chegar.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Renegar e se arrepender!


Não damos certo.
Somos diferentes,
Sou inconstante,
Você é instável.

Vá embora,
Busque outras bocas,
Viva seu tempo de aurora
Com outra pessoa.

Siga seu destino,
Loge do meu caminho.

Seguiu meus conselhos?
Ótimo!
Agora escreverei meus versos...
...tristes,falidos,
Insanos,arrependidos.

Volte apressadamente,
Inconscientemente,
Instantaneamente.

Fostes embora,
Falta minha,
Culpa minha.

Beberei os venenos mais mortais.
Morrerei,
Sabendo que o único antídoto,
Será você.