segunda-feira, 29 de março de 2010
Madrugadas repetidas
Mais uma madrugada
Que sentimentos de ódio,solidão e amores perdidos...
Se encontram.
Quantos lugares irei andar,
Para achar o paraíso?
Poderia eu,
Estar guiando meu carro por aí,
Com minhas doses intermináveis de Martine
Inclusive estes versos brigaram com as rimas,
Não existe momento mais complicado,
Quando você não sabe o que fazer.
Continuar,decidir,esperar,voltar.
Permanecer,simplesmente deixar acontecer,
E tudo isso não se traça em linhas de um caderno.
Sigo digitando as palavras,
Vagas,sem sentido,
Daughtry segue aos meus ouvidos,
Terei que ir até a cozinha,
E buscar meu comprimido.
Pensei em ligar pra alguém,
Uma companhia noturna não faria mal,
No máximo,eu iria me arrepender
Nessas horas o prazer carnal se torna algo desprezível.
Fui lá fora...
Chovia,
Liguei meu carro.
Saí...do carro,
Entrei e na parede me encostei.
Minha mãe veio ao meu encontro.
Ela disse:”Filho,aconteceu algo de você não sair hoje?”
E eu disse,”não sei,sinceramente estou cansado”.
Obviamente que enfeitei um pouco meu discurso,
Tão profundo que me perdi nele.
Cansado,talvez seria essa a palavra,
As mães não entendem,
A minha não entenderia,
Dizem que os ditos cafajestes não tem coração.
Na verdade,nós temos dois corações:
Um,infartado e o outro com 147 pontes de safena.
Sem solução para mim
Melhor dormir,
E que os deuses me tragam soluções,
E não mais canções.
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