sábado, 1 de maio de 2010

Os extremistas e seu fim.


Um fim de solidão.
Um velho e louco cidadão,
À procura de um tostão,
Que levanta a pedir com a mão.

Somos mal compreendidos,
O que nos causa malifícios e castigos.
Pobre do amigo,
Que tenta me entender.

Fazemos e falamos,
Por impulso e com sangue nas veias,
Muitas vezes,
Sangues que jorram em vão,
Em hoteis com seus antigos corrimãos.

Amorosamente somos um Deus do amor,
Na indiferença somos o senhor da guerra fria,
E assim os dias passam,
Nas esquinas da vida.

Poderia eu,
Escrever versos diferentes,
Mas sabemos o que nos resta...

Aos extremistas,
A companhia da nossa sombra,
O entendimento das nossas lágrimas,
A compreensão da nossa auto-destruição.

Nessa guerra,
Vencemos como único sobrevivente,
Ou somos os primeiros a morrer,
Imperceptíveis,
Diante de uma sociedade "meio-termo.

Aos racionais,
Aos que conseguem bravamente conseguir o equilíbrio,
Minhas palmas serão pra vocês.
Vocês serão felizes,
E todos viverão como pessoas iguais a vocês:
Pacatas,sem surpresas e emoções.
Um infindável mundo sem graça.

Garanto,
Que até nossos sofrimentos,
São maiores do que vocês.
Aliás,
São monumentos colossais.

Pelo menos por isso,
Nos acharão belos.

Somos insuperáveis,
E assim como eles,
Meu fim será esse:
Versos,lágrimas e mais uma noite
singular.

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