quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Esses dias...


Foi a queda.
Despencando do mais alto andar.
Sem pernas,
Para andar,
Sem asas,
Para voar.

Dias de sofrimento,
De amor em vão,
De tormentos e
Julgamentos.

Pessoas que quebram laços,
Que te abandonam,
Por motivos banais,
Ilusórios.

Aliás,
Não se justificam os erros,
Não se justificam os porquês,
Quem errou,
Saberá com o tempo que errou,


Eu, sinceramente?
Enterrei mais uma cruz no meu cemitério.
Resta acender a vela,
E cair no esquecimento.

Um dia,
O olhos enxergarão,
O que não se enxergou.

Nesse dia,
A cegueira será minha.

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