Ah Deus,
Que vontade de escrever,
Milhões de interjeições,
Em trilhões de versos...
Ocasiões, razões,
Desilusões, aumentadas pela pobre compreensão,
De um trovador mais pobre ainda.
O entendimento não é para muitos,
Nem para poucos,
Mas para os que tem fé.
E então me silencio.
Minhas palavras,
São por muitas vezes,
Armas brancas do mal,
Julgamentos insanos,levianos,
E uma infinidade de mágoas!
Talvez tão desnecessárias quanto essas estrofes. (Talvez)
E eis eu aqui de joelhos,
Com meu lápis e caneta,
Sem nenhuma certeza.
Um romântico apaixonado,
Lutador,cheio de ideais,
Com rachadas idéias.
Revoltado,desolado,
Incompreendido.
Deus,meu Deus.
Cala-me.
Silencia-me.
Escuta-me.
Corrija-me.
Que ela,elas,a humanidade,
Perceba,que o silêncio se faz presente,
No momento que grito o teu nome senhor,
Em oração,
Com todas as minhas forças.
Às vezes,
Ir embora não significa fugir.
É importante
Entrar no tempo divino,
Carregar minha própria cruz...
...Em lágrimas,
Que jorram nas águas do mar morto.
E muitos céticos,
Dirão que é em vão,
Se isolar.
E eu digo não.
Deus apenas me ajuda,
À abrir portas.
Outras portas,
Que outrora sequer existiam.
Não sinto dor,
Acredite.
Sinto paz.
Meu silêncio,
É dever cumprido,
E se você não compreender,
Ao menos me conceda seu adeus.
Meu sorriso continuará o mesmo,
Na lembrança de cada um de quem eu realmente sou,
Existente em cada piada disfarçada,
E em Uma frase solta,engraçada e significativa.
“Não esquente a cabeça não,vai dar tudo certo”
De tanto falar,
Deus isso me diz,
E assim será.
2 comentários:
Gostei demais!!!
O silêncio é angustiante...queremos respostas claras, mas Deus não tem a nossa pressa!
Caramba!
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