No tapete voador,
Que cabia dois seres,
Dois cabides,
Um único amor cabível.
Sem problemas em comparar...
...um colchão, num tapete,
E voar,
Ao invés de se tocar.
Próximo ao sol,
Bem perto de um vulcão,
Quentes e suados,
Seguíamos um em cima do outro.
Problema nenhum em comparar...
...o calor do sol com nossos corpos,
E o vulcão...
...e nossa erupção.
Em plena sinfonia,
A nossa sintonia,
E na delicadeza da minha língua e voz,
Aos seus ouvidos.
Despreocupado em comparar,
Vozes de ópera,
Com nossos sussurros,
E o maestro regente,
O amor.
Como num show acústico,
Minhas mãos a dedilhar o violão,
Descobrindo cada parte,
Intocada do teu corpo.
Querem saber o resto?
Perguntem para as estrelas.
Pois dormimos nas nuvens,
Para confessar no céu.
Um comentário:
Perfeito o modo como falas do tocar no corpo. Audacioso,porém puro, singelo... Sem dúvidas palavras simples, mais prazerosas em ler. Parabéns a vc meu caro poeta.
RAA
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