De novo, João?
Como tu se prestares a isso?
A ser dispensado assim tão fácil,
a não ter ninguém na sua cama ao seu lado?
Sem estímulo,
sem romantismo,
a donzela mesmo assim reclama,
que João não está como era antes.
Talvez a donzela ache que ele é algum...
programa de computador,
preparado sem sentido algum,
pra apanhar e não sentir dor.
Dias se passaram,
A donzela demonstrou suposta saudade,
João a convidou para estar a noite inteira a seus braços,
mas sua amada preferiu estar em outra localidade.
Sem absolutamente nada a favor pra continuar,
João começa a perceber,
que o amor pela donzela vem a perecer,
como uma árvore que sem cuidados deve morrer.
Será que nosso João é tão desinteressante?
Por quê ele mais uma noite terá como companhia apenas sua estante?
Por quê se entregou,
pra ver seu coração despedaçar tão constante?
Cazuza tinha um partido de coração partido,
Nosso pobre poeta teve seu coração cremado,
Já está passando na hora de ir embora,
Vai agora ou vai continuar mal amado?
Reage, João!
Não merecesses isso.
Neste caso desamoroso,
Sobrevives de migalhas.
Pare de ouvir,
o que sabes que é mentira.
Esperas em vão, o vinho virar água?
Por que, João?
2 comentários:
Parte 2,joão sempre em busca de um amor frustrado,sem exito algum..Se doa mais do que recebe.Mas seu dia vai chegar!.
Gostaria de ter um João desses em minha vida que se doei todinho para mim!
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