Que sorte em enxergar,
De dentro e sentir o mar,
De fora e com toda força,
E de verdade alguém amar.
Querida anônima,
Enxergas como eu,
Com os olhos de dentro,
Deixando seu corpo ser jogado
contra a rajada de
vento.
Também sou assim,
De enfrentar tudo, todos,
De cegar os olhos,
Amando intensamente,
Alguém que não és tu.
A pessoa que me entreguei,
Só enxerga com os olhos de fora,
E acabou perdendo a hora,
do romance.
Queria muito,
Que apenas uma pessoa
Me olhasse com a alma,
Bem devagar e com calma.
Mas isso não aconteceu,
E alguém achar que amarei outrem,
Será meramente,
Engano seu.
8 comentários:
Quisera eu que alguém me enxergasse com a alma e não somente com os olhos de fora.
Um jovem coração poeta discorrendo sobre a beleza do verdadeiro amor, o qual brota da semente interior, tendo nas raízes o sustento do florescer do amor em seu esplendor. Quem não gostaria de, nessa vida, compartilhar o verdadeiro amor? Ter ao lado seu um admirador da flor, que detenha, sobretudo, a arte de cultivar, ainda na semente, um verdadeiro amor.
Parabéns! Você consegue transformar sentimentos em palavras organizadas em versos... Um belo dom!
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