Culpa sua,
Deixei meu destino,
Fiquei neste desatino
Tornando minha esperança desnuda.
Por onde andam seus conflitos?
Seus devaneios ? Suas loucuras?
Não vejo ninguém a chegar na rua
Meu prazer em um silencioso grito.
Perdi o seu nada,
Seu carinho que parece cilada,
Deixando minha torta estrada,
Sem graça e sem lógica, embora
Era tua explosão,
Que me excitava,
Nas chamas do teu vulcão,
Naquele escuro do quarto iluminava.
Agora zero me resta,
Sozinho na vida da festa,
Enchendo a cara,
Da bebida que esvaziei a taça,
Longe de mim,
Ficastes nas orgias,
Sendo de pessoas, alegoria,
E eu de longe observando neste botequim.
Outrora,
Pelo menos tinha a certeza da sua insanidade,
Da nossa finada realidade crua.
Hoje somos metáforas,
perto da deslealdade,
culpa sua.
2 comentários:
"E pede a um santo daqui que reze a ajuda de Deus, mas nada pode fazer se a chuva quer é trazer você pra mim..."
...vem cá que tá me dando uma vontade de chorar, não faz assim, não vá pra lá...
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