sexta-feira, 16 de julho de 2010
Às 7 da noite de um dia qualquer
Às 7 da noite,
Estou aqui sem respostas,
Sem tantos anseios,
E com limitados devaneios.
Outrora...
Às 7 da noite de um dia qualquer,
Saí da tua casa com milhões de respostas,
Com centenas de anseios,
E com firmes devaneios.
Entre um pedido de afastamento,
Ou a incerteza de ser mais um,
Sinto-me muitas vezes só.
E você se cala,
Você até fala,
Você luta,
Com seu silêncio,
E em alguns momentos,
Estou no mundo do esquecimento.
Agora...
Estou aqui,
Às 7 horas de um dia qualquer,
Buscando afirmações,
Soluções,
Ou ouvindo Cazuza sem motivação.
Contudo,
Por mais que dias quaisquer,
Traga medo e desengano,
Sinto-me bem,no sofá da sala...
Com você,só com você...
Isso,
Às 7 da noite de um dia qualquer.
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